Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Greve geral dos servidores da Agência Nacional de Mineração chega ao ...
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 8189, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":8189}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Mineração

Greve geral dos servidores da Agência Nacional de Mineração chega ao fim

A greve geral dos servidores da ANM foi encerrada nesta segunda-feira (2), depois de 52 dias de paralisação da categoria.

Congresso em Foco

2/10/2023 16:01

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Fachada da ANM. Foto: Reprodução/ANM

Fachada da ANM. Foto: Reprodução/ANM
A greve geral dos servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM) foi encerrada nesta segunda-feira (2), depois de 52 dias de paralisação da categoria. A greve teve início em 8 de agosto em decorrência da precarização dos trabalho dos servidores. De acordo com a Associação dos Servidores da Agência Nacional de Mineração (ASANM), o término da greve é um gesto da categoria para mostrar ao governo vontade de resolver a situação. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos sinalizou que irá apresentar um nova proposta para atender os servidores e fará uma reunião com data a definir. Em assembleia geral extraordinária realizada na semana passada, os servidores que protestavam pelo sucateamento da ANM votaram pelo fim da greve geral e retorno ao estado de greve - situação em que o governo é informado de que uma nova paralisação pode ser deflagrada a qualquer momento. De acordo com o diretor da Associação dos Servidores da Agência Nacional de Mineração (ASANM), Ricardo Peçanha, o fim da greve geral é um gesto de flexibilização da categoria. "Queremos mostrar ao governo que a nossa intenção é resolver esse impasse, e que a categoria está aberta a negociar novas propostas, desde que elas sejam justas e atendam os servidores de verdade", disse. Peçanha destacou a importância da mobilização da categoria para corrigir "uma injustiça" desde a criação da ANM: a falta de equiparação salarial com as carreiras das demais agências reguladoras. Os servidores demandam alinhamento integral para o ano que vem. Desde a criação da agência, em 2017, os servidores da ANM nunca receberam salários equivalentes aos funcionários das demais agências reguladoras. Outra demanda é a abertura de concurso público para o preenchimento de vagas, tendo em vista que a agência opera hoje com o menor contingente dos últimos 50 anos - com apenas 664 servidores e 1.457 cargos vagos.
Carência de 70%
Conforme a associação, o ponto central responsável pelas seguidas paralisações é que a ANM não consegue fiscalizar da maneira como deveria os milhares de empreendimentos minerários. São 664 servidores, mas 180 deles são fiscais. Para fiscalizar barragens no país, a agência conta com 53 servidores que fiscalizam 911 barragens. Dos 2.121 cargos disponíveis, apenas 664 estão ocupados, o que gera a carência de mão de obra de 70%. Em 2010, o total de funcionários era maior (1.196 ao todo). No entanto, com a defasagem salarial, o número caiu quase pela metade em pouco mais de dez anos. Em comparação a outras agências reguladoras, a defasagem salarial chega, em média, a 46%, segundo a categoria. A diferença torna a agência pouco atrativa para mão de obra especializada e gera uma alta rotatividade na autarquia que criou um incentivo para evitar evasão. Atualmente, 34% dos servidores recebem abono de permanência.
4% do PIB
De acordo com a associação, o pedido de recomposição dos funcionários da ANM geraria um impacto de R$ 59 milhões por ano, o que representa 0,57% do que é coletado com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), que é a taxa paga aos estados, ao Distrito Federal, aos municípios e aos órgãos da administração da União como contraprestação pela utilização econômica dos recursos minerais em seus respectivos territórios. A Agência Nacional de Mineração foi criada em 2017 (Lei 13.575/2017) e está vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A mesma lei que criou a ANM extinguiu o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). A agência é responsável principalmente por fiscalizar a exploração e a gestão de recursos minerais pertencentes à União. Já o setor de mineração equivale a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) e o valor estimado da produção é de R$ 339,1 bilhões. O setor ainda é responsável por US$ 58 bilhões em exportações ou 80% do saldo da balança comercial. Apenas com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), a agência arrecada R$ 10,3 bilhões por ano.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

greve paralisação ANM Associação dos Servidores da Agência Nacional de Mineração

Temas

País Notícia

LEIA MAIS

Segurança

Fiscalização de CACs será feita pela Polícia Federal a partir de julho

EX-PRESIDENTE

Bolsonaro é internado para exames após passar mal em Goiás

SERVIÇO PÚBLICO

Deputado distrital propõe aumento de cotas raciais em concursos no DF

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Tragédia

Entenda por que governo não pode custear translado do corpo de Juliana

2

TRAGÉDIA

Brasileira é encontrada morta após quatro dias em encosta de vulcão

3

Prêmio Congresso em Foco

Quem mais venceu o Prêmio Congresso em Foco de 2006 a 2024

4

Senado

Veja como cada senador votou no aumento do número de deputados

5

MELHORES PARLAMENTARES

Votar no Prêmio Congresso em Foco está mais fácil e rápido; veja

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER_VAST", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "context": "{\"positioncode\":\"VAST_Leitura_Noticias\"}" }