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Entre pélvis e poesia, o corpo de Ney ainda dança no abismo entre passado e futuro sem pedir licença.

Heitor Peixoto

Heitor Peixoto

1/6/2025 9:00

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O mundo não anda bem. O que não falta é motivo pra perder a fé.

Calma! Não perca ainda. Pelo menos a gente tem o Jesuíta (maiúsculo). Tem também o Ney. E tem o Jesuíta encarnando o maiúsculo Ney nas telonas, em Homem com H.

Aliás, são tempos em que homens procuram o H nos lugares mais heterodoxos (com H). Tipo: subindo montanha. Uns, mais iluminados, até acham. O H tá lá. No fim da montanha, penúltima à direita.

"Homem com H" devolve fôlego a um tempo sem ar: um tributo ao escândalo necessário de existir como Ney.Leco Viana/Thenews2/Folhapress

Ney não precisou subir montanha. Nem tem montanha na parte do Mato Grosso (do Sul) que o viu estrear na vida, quando o mundo não era plano, digo, chato.

Ney, sem montanha, já nasceu com H. É H de berço. Vejo problema nenhum se a gente meter logo um Neyh, pra ficar com mais H ainda. Êta homem agazudo! Eu, que tenho H registrado em cartório, não tenho o H que Ney tem.

Inventaram por aí que homem com H é macheza. Pois Ney (ou Neyh), de quadris e pélvis imparáveis (o que os tacanhos julgam como falta de virilidade), é mais macho que muito bruto, do asfalto ou da montanha, dublado ou legendado.

Ney é a subversão em tempo integral. Em 24/7. Em jornada 7X0. Eu quase acho que a subversão é que queria ser Ney.

Mas ela não é. Nunca será. Só Ney é Ney. O resto é menino.

Com licença poética e estética, o Jesuíta chegou perto. Perto demais. Quase fusão. Ney inspirou. Jesuíta expirou. Deleite absoluto. A luz acende, e flagra a gente em estado de ofegância.

Saudade de ofegar, não é, minha filha? Por 130 minutos, é essa a nossa frequência e pulsação: a da ofegância.

É o que acontece quando se é arrancado por duas horas e dez desse momento careta e babaca dos anos dois-mil-e-qualquer-um. Anos que já foram futuro. Hoje, retrocessos, mais imparáveis que os quadris de Ney.

Pelo tempo de uma película, voltamos a saber como era ser libertário.

Mas o futuro chegou, a luz acendeu e a fila pra sair da sala já tá grande.

Voltemos à mediocridade do moderno.

Se servir de consolo, Ney continua respirando os mesmos ares que nós.


O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].

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cinema nacional ney matogrosso

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