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Anastasia e Rodrigo Pacheco recuperam o protagonismo de Minas

Em tempos de polarização radical e estéril, Minas tem feito falta ao Brasil", escreve o colunista Marcus Pestana.

Marcus Pestana

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18/12/2021 | Atualizado às 8:16

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Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, em entrevista. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, em entrevista. Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Minas Gerais sempre ocupou papel central nas grandes decisões políticas nacionais. A aliança com Vargas na revolução de 1930, o desenvolvimentismo de JK, a presença de Aureliano Chaves na vice-presidência, a liderança de Tancredo Neves na crise de 1961 e na transição democrática, a atuação destacada dos parlamentares mineiros em toda a história republicana são provas inequívocas disso. Minas sempre foi uma espécie de síntese do Brasil, sinônimo de equilíbrio, serenidade, diálogo e compromisso com o interesse público e nacional. Em tempos de polarização radical e estéril, onde adversários são tratados como inimigos e os espaços de diálogo se encurtam perigosamente, Minas tem feito falta ao Brasil. A eleição do senador Rodrigo Pacheco para a presidência do Senado Federal, em 2021, resgatou, em parte, as melhores tradições mineiras. Com atuação serena e conciliadora, tem sido um pacificador em tempos de alta temperatura na política nacional. Não esqueçamos nunca a frase histórica de Tancredo Neves, da sacada do Palácio da Liberdade, em sua posse como Governador: "O primeiro compromisso de Minas é com a liberdade. Liberdade é o outro nome de Minas". Quem conhece os bastidores da política sabe que a atuação, às vezes silenciosa, do senador tem sido fundamental para amenizar os efeitos dos impasses recorrentes entre o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Poder Judiciário. Cabe a ele, agora, em 2022, fixar sua participação na sucessão presidencial. A nova configuração no Congresso Nacional produziu outro fato marcante que homenageia Minas, suas tradições e estabelece novos espaços de cooperação com o desenvolvimento do país. Com 52 votos entre os 81 senadores da República, o senador Antônio Anastasia foi eleito ministro no Tribunal de Contas da União. Poucas escolhas poderiam ser tão felizes e justas como essa. A votação consagradora é fruto da sua capacidade inegável e do seu estilo mineiro de conviver com os demais senadores, mesmo nas mais calorosas polêmicas. Na vida pública não conheci ninguém tão talhado para o cargo. Antônio Anastasia reúne uma rara combinação de talentos nas áreas acadêmica, legislativa e da gestão pública que certamente frutificará em sua atuação no TCU. Ainda jovem foi um dos principais assessores do relator da Constituição mineira, deputado Bonifácio Mourão. Ocupou diversas secretarias e cargos no Governo de Minas, chegando depois ao ápice de sua trajetória como Vice-Governador e Governador. Foi ainda Secretário-Executivo e Ministro interino dos Ministérios do Trabalho e da Justiça. Como Senador aprovou diversas iniciativas correlatas à órbita de atuação do TCU. Soma-se a isso a formação intelectual que o transformou numa das vozes mais respeitadas no campo do direito constitucional e administrativo, o que ficou evidenciado em seu discurso antes da votação. Certamente, dará uma contribuição inestimável à modernização da administração pública brasileira e ajudará em muito a separação do joio e do trigo na gestão pública, defendendo os bons e honestos gestores. Perde o Senado, ganha o TCU. Assumirá seu suplente, Alexandre da Silveira, que com sua experiência política e administrativa e sua energia de trabalho, saberá honrar a trajetória de seu antecessor e manter alta a participação de Minas no cenário nacional.
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TCU senado federal Rodrigo Pacheco Antonio Anastasia (PSD-MG)

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