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17/5/2019 8:32

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"O presidente está cada vez mais encurralado. Seu isolamento cresce numa velocidade espantosa", escreve Ricardo Cappelli[fotografo]Marcos Corrêa/PR[/fotografo]
Os fatos são categóricos. Ao abrir uma série de frentes de batalha, Bolsonaro demonstra ignorar uma regra elementar da guerra: um inimigo de cada vez. O capitão possui três pilares de sustentação: a Lava Jato, Paulo Guedes e os militares. Brigou com dois e inviabilizou um. Uma verdadeira aula de como atirar no próprio pé. Moro, líder da Lava Jato, foi derrotado no episódio da transferência do Coaf da Justiça para o Ministério da Economia. O governo lavou as mãos. Por que agiu assim? Imperícia apenas? Os primeiros vazamentos do Coaf contra Flávio Bolsonaro ocorreram no auge da guerra entre o capitão e a Globo. Circulou nos bastidores que quem vazava era a equipe de Moro. Sempre que ele é espremido, a Globo sai em seu socorro. Seria natural ele retribuir. Tirar poder do ex-juiz pode ter sido um desejo oculto do Planalto. Com seu pacote anticrime esquartejado pelo Congresso e se sentindo abandonado pelo governo, Moro deu sinais de que poderia abandonar o barco. Por que Bolsonaro abriu a semana revelando com 18 meses de antecedência o acordo em torno da indicação de Moro ao STF? Jogou o ex-juiz na fogueira ou quis prestigiá-lo? Os generais, providos de visão estratégica, recolheram os flaps. Depois de serem achincalhados pelo "astrólogo da Virgínia" com o apoio dos filhos do presidente, recuaram. A autocrítica por terem embarcado numa aventura os assombra. Fontes do Planalto passaram a semana plantando que o general Santos Cruz seria demitido. Os militares sabem que responder seria fazer o jogo do inimigo. Com Mourão, o "pacificador", muito bem posicionado na pequena área, decidiram, por enquanto, jogar parados. O terceiro pilar jogou a toalha. Guedes ajoelhou no confessionário e declarou em tom melancólico na Câmara: "Estamos no fundo do poço". A queda do PIB no primeiro trimestre acabou de vez com as ilusões do mercado. E o dinheiro não costuma ter muita paciência. Na política, o Centrão segue insatisfeito. A convocação do ministro da Educação foi aprovada com 307 votos, pouco menos que o necessário para o impeachment (343). Muitos deputados do grupo têm frequentado a Vice-Presidência. Saem de lá animados. As passeatas em defesa da educação extrapolaram a militância da esquerda. Tudo indica que a bolha está sendo furada. O povo parece estar voltando às ruas. A Globo fez uma cobertura especial das manifestações. A Folha de S.Paulo segue atirando no governo. O Estadão coleciona editoriais chamando o presidente de incapaz. Popularidade em queda, imagem internacional em ruínas, povo nas ruas, economia em frangalhos, desemprego subindo, crise política, mídia unida atirando, militares descontentes, um filho "gênio dos negócios imobiliários" nas mãos do Ministério Público e cheques suspeitos na conta da primeira-dama sendo investigados. O presidente está cada vez mais encurralado. Seu isolamento cresce numa velocidade espantosa. A caneta do Planalto continua sendo poderosa, mas sair dessa situação exige uma perícia não demonstrada até aqui. Por via das dúvidas, e considerando nossa trajetória histórica, vindo a Brasília, é prudente dar uma passadinha no Palácio do Jaburu. > Governo poderá retornar à estrutura administrativa da época de Temer > A reação de Bolsonaro aos cortes na educação
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