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Pedro Valls Feu Rosa
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17/11/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:39
[fotografo]Divulgação / Petrobras[/fotografo][/caption]É interessante, assim, que, em contraste com este cenário mundial, o nosso país esteja a caminhar em sentido outro, qual o da privatização! Mais interessante ainda é estudarmos o curioso valor que tem sido dado ao petróleo de uns tempos para cá.
Estamos a falar de um produto arrancado de forma custosa e perigosa das entranhas da terra, por vezes apenas após vencidas as profundezas do mar. Demanda equipamentos caríssimos e recursos humanos altamente especializados. Exige investimentos volumosos, bilionários mesmo, e de alto risco.
Já tirar leite de vacas é simples e barato. Até onde sei, o único risco envolvido - algo raro, aliás - é o dela ser uma 'vaca louca' e dar uma 'patada' naquele que a ordenha. O leite, diversamente do que acontece com o petróleo, é uma riqueza renovável - todo santo dia lá está a vaca, à disposição!
Curiosamente, em um momento no qual discutida a mudança em nosso modelo de exploração de petróleo, o dito cujo passou a valer menos que leite! Há poucos meses o galão de petróleo WTI estava cotado a US$ 0,62 - o de leite, a US$ 1,18, quase o dobro!
Decidi buscar outras referências. Chocou-me constatar que, lá pelo "Primeiro Mundo", a gasolina - aquele combustível mais caro que o petróleo, pois que obtido ao final de um complexo e custoso processo de refinamento - tem sido vendida a preços inferiores até mesmo aos da água e cerveja!
Mas deixemos isto para lá, ficando apenas com a comparação entre o petróleo de nossa terra e o leite de nossas vacas. Aí, somente poderemos definir a situação como "avacalhada" - e perceber, com infinita tristeza, que "a nossa vaca está indo para o brejo".
<< Hora de meditar - a quem deve ser entregue o poder estatal?
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