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24/12/2018 | Atualizado 10/10/2021 às 16:25

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"No âmbito interno do governo eleito, ainda é impossível prever o grau de unidade e eficiência que será alcançado", aponta Marcus Pestana[fotografo]Reprodução / Facebook[/fotografo]
Todo projeto governamental para alcançar o sucesso depende de três fatores básicos internos: ideias claras a partir de um diagnóstico preciso da realidade (planejamento estratégico de qualidade); consistência orçamentária (padrão de financiamento compatível); e capacidade gerencial (liderança, coordenação, recursos humanos, estruturas adequadas, processos eficientes). Também fatores externos interferem: ambiente institucional, base parlamentar, apoio da sociedade, cenário internacional. Temos grandes desafios a serem enfrentados. Estamos todos cansados dos efeitos negativos da grande recessão recente, das consequências nocivas da corrupção endêmica, da frustração permanente em relação ao crescimento econômico e da perda de motivação e horizonte das novas gerações. Por tudo isso, torcemos pelo êxito do novo governo, independente de alinhamentos políticos. Não será uma trilha fácil. Haverá enorme resistência às mudanças necessárias. Se o nível de ambição em relação à profundidade das reformas for muito rebaixado, ou mesmo se a agenda de transformações for abandonada por deficit de liderança, convicção ou apoio, poderemos assistir ao agravamento da crise. No Congresso Nacional, teremos inédita fragmentação, com a presença, sem precedente em qualquer país democrático, de trinta partidos políticos. As eleições para as presidências da Câmara e do Senado serão decisivas.

> O que você precisa saber para entender o novo Congresso brasileiro

Inicialmente, conviverão três grandes blocos não homogêneos no Parlamento brasileiro. A base de apoio ao governo Bolsonaro, o centro democrático que deverá ter uma posição de independência e cooperação dependendo do tema em pauta, e a oposição radical de esquerda, onde haverá disputa pela liderança entre Ciro Gomes e o PT de Fernando Haddad. No âmbito interno do governo eleito, ainda é impossível prever o grau de unidade e eficiência que será alcançado. O presidente da República não tem nenhuma experiência executiva ou gerencial, já que sua história política se deu em 30 anos de vida parlamentar. A equipe está segmentada em cinco núcleos: o núcleo familiar, que tem exagerado no seu protagonismo e criado problemas graves mesmo antes da posse; o núcleo militar, composto por experientes e preparados generais e oficiais militares; o núcleo econômico liberal liderado por Paulo Guedes; o núcleo da Lava Jato, capitaneado pelo ex-juiz federal Sergio Moro; e por último, mas não menos importante, o núcleo dos fundamentalistas conservadores em que se destacam os futuros ministros da Educação, das Relações Exteriores e dos Direitos Humanos. Lembro-me bem que o meu Flamengo - que divide com o Cruzeiro minhas paixões futebolísticas - em 1995, contratou Romário e Edmundo, que vieram se somar à estrela ascendente no rubro-negro, Sávio, para formar o "ataque dos sonhos", "o melhor ataque do mundo", pelo menos no papel. Não deu certo. Se os cinco núcleos do governo Bolsonaro vão formar um bom time e produzir muitas vitórias, só o tempo dirá.  

Do mesmo autor:

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