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Os erros de Temer na crise do ex-ministro Geddel

Patrícia Marins Miriam Moura

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25/11/2016 | Atualizado às 20:51

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Crises não combinam com hesitação

O desfecho da mais grave crise política no governo Temer, envolvendo um de seus ministros mais próximos, vai ser alvo de muitas reflexões e análises, mas uma surge de imediato. Em crises de imagem não há espaço para hesitação. É preciso agir rápido e estancar a sangria de uma só vez. Delongas e falta de ação são o combustível ideal para manter a fogueira política bem alta.

Os erros de estratégia foram muitos e de vários protagonistas. Envolvido em acusações de tráfico de influência para liberar a obra de um prédio onde comprou um apartamento em Salvador, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, tentou minimizar e disse que não era o caso para sair do cargo. Acabou forçado a enviar nesta sexta-feira a carta de demissão por e-mail, segundo foi noticiado.

Mas a demora na ação em todo o episódio foi do presidente Michel Temer. O Planalto só foi rápido em nomear um novo ministro da Cultura, Roberto Freire, mesmo assim numa cerimônia fechada. A falta de ação só aumentou a crise na semana com versões, críticas, indignação com o apoio dos políticos a Geddel, boatos e editoriais na grande mídia pela saída de Geddel.

A crise chegou ao ápice e mudou de patamar quando foi tornado público o depoimento do ex-ministro Marcelo Calero à Polícia Federal acusando o próprio Temer e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) de também o terem pressionado para interceder em favor da obra ligada a Geddel. Em nota, Temer confirmou que havia tratado com Calero sua divergência com Geddel, mas negou ter pressionado o ex-ministro a modificar a decisão do Iphan.

A questão que fica para reflexão, sob a ótica da estratégia de comunicação, sem entrar na esfera política e jurídica, é de quanto deste desgaste de imagem do governo poderia ter sido evitado. Segundo o ensinamento de Jack Welch, CEO da General Eletric, que ficou conhecido por métodos de gestao nos anos 80: " Não há gestão sem sangue no chão".

 

Trump continua em guerra contra a imprensa

A tensa e conflituosa relação de Donald Trump com a mídia é um laboratório rico de ensinamentos sobre como porta-vozes públicos não devem se comportar. Durante a campanha, Trump e a imprensa protagonizaram embates duros, com frequentes ataques do candidato aos veículos de comunicação.

Eleito, Trump mantém a guerra aberta contra a mídia. A cena da semana foi a contenda com o jornal New York Times. Primeiro, Trump desmarcou com o jornal e disse no Twitter que tinha cancelado a reunião com o "fracassado" veículo porque este teria mudado os termos do combinado. O NYT negou a acusação, alegando que teria exigido que a entrevista não fosse confidencial. Pouco depois o presidente eleito mudou de ideia e informou que iria ao jornal. Lá, simplesmente afirmou: "Eu sinto um grande respeito por The New York Times". Trump em estado puro.

O fato é que nenhum porta-voz, público ou privado, ganha em comprar guerra com a imprensa. É prudente procurar manter uma relação cordial e profissional com jornalistas. Por mais poderoso que seja, nenhum agente público deve abrir mão da mídia como um dos canais de interlocução com a opinião pública. Mesmo que seja o próximo ocupante da Casa Branca. Neste quesito, Trump talvez pudesse olhar o exemplo de seu predecessor, que sempre soube aproveitar as oportunidades na mídia.

Campanhas da Apple e da Amazon apelam para emoção e união dos americanos

Com duas belas campanhas de Natal, a Apple e a Amazon aproveitam o clima para mostrar que é hora de todos darem as mãos para virar a página divisória que significou a eleição nos EUA.  Os dois vídeos mostram que é possível ser solidário e abrir o coração. Com seu Frankie's Holiday, a Apple vai emocionar milhares no mundo ao mostrar um Frankenstein humanizado e cantando junto com a comunidade uma famosa canção natalina.

Em plena época de fratura social, a Amazon num anúncio esmerado mostra um imã e um padre tomando juntos uma xícara de chá. Mesmo sendo de religiões diferentes, eles  demonstram respeito mútuo e convívio cordial. Com emoção e criatividade, as duas corporações querem sinalizar que é possível curar as feridas abertas pela campanha presidencial.

Fátima Bernardes explica enquete polêmica

A apresentadora do programa global Encontro, Fátima Bernardes, disse ter se surpreendido com tamanha polêmica que a enquete provocou. O público reagiu à pergunta posta aos convidados do programa sobre quem eles salvariam primeiro: um policial levemente ferido ou um traficante em estado grave.

A reação veio forte, e muitos internautas saíram em defesa dos policiais, com a criação da hashtag #Euescolhopoliciais. Com a repercussão, a apresentadora precisou se explicar e garantir que não houve escolha por traficantes. "Eu não dei opinião naquele dia, mas eu, Fátima, iria socorrer o policial, mas eu não sou médica", declarou.

A questão ocorreu quando Fátima Bernardes apresentava o filme Sob Pressão, em que médicos precisam lidar com escolhas difíceis na profissão.

Transmissões ao vivo e "efeito Snapchat": as novidades do Instagram

O Instagram está lançando duas atualizações que prometem abalar a concorrência. A rede social anunciou na última segunda-feira (21) duas novidades que permitirão aos usuários fazerem transmissões ao vivo como no Facebook e mandarem fotos que "desaparecem" no Direct como no Snapchat. Desde o ano passado, cresceu de 80 milhões para 300 milhões o total de pessoas que usam o Direct por mês. As novas funções vêm com o intuito de estimular a interatividade e tornar a rede social cada vez mais completa e competitiva.  

 

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