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30/11/2015 | Atualizado 10/10/2021 às 16:27

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A esperança é o combustível da existência humana. Princípios e valores embasam a construção ética e moral de uma sociedade. A solidariedade abre a possibilidade da convivência para além dos conflitos e diferenças. A liberdade permite a vasão da pluralidade. A democracia dá curso às decisões coletivas livremente eleitas. A política é a ferramenta da transformação da realidade. As instituições republicanas e democráticas corporificam o avanço civilizatório. A credibilidade e a confiança são os pilares de sua sustentação. Os líderes políticos e sociais devem despertar admiração, respeito e otimismo. Isso se constrói com exemplos e atitudes, mais do que por palavras. Mas a sociedade é a guardiã última da ética, dos valores essenciais, dos princípios, da cultura democrática e da esperança. O rompimento dos fundamentos da vida em sociedade e da democracia pode gerar desencanto e desilusão. O Brasil construiu, a duras penas, uma democracia sólida e um ambiente de liberdade antes nunca vivenciado. A aventura cidadã liderada por Ulysses e Tancredo nos possibilitou a anistia, as eleições livres, a Constituição de 1988, o pluralismo e a alternância no poder. O Plano Real deu bases sólidas para o desenvolvimento econômico e social. Hoje as visões totalitárias ou antidemocráticas têm expressão marginal. A democracia é um valor universal e permanente. E a qualidade de nosso futuro está na qualidade de nossas instituições. Qual é o Brasil que queremos deixar como herança para as novas gerações? Quando sentei em frente ao computador para escrever essas linhas, pensei nisso. Mas quando olhei pela janela, visualizei um horizonte nebuloso. Ao lado de uma recessão contratada para 2015 e 2016 de -3% e -2%, de um déficit fiscal sideral de 10% do PIB, de um desemprego aceleradamente crescente e de uma inflação que ameaça sair de controle, vemos a população desalentada com a corrupção generalizada, com um governo que não produz mais esperança e com os resultados produzidos por nossa democracia. Uma presidente sem condições de liderar o país, grandes empresários atrás das grades pelo uso sem limites de relações incestuosas com o setor público, um senador da República preso, um presidente da Câmara dos Deputados que não reúne mais condições de dirigir a instituição, dezenas de lideranças políticas ameaçadas pela Lava Jato e a credibilidade do sistema político ladeira abaixo. Estamos espantando investimentos e oportunidades. Há um ambiente de perplexidade. Todos sabem que algo vai ocorrer, mas ninguém sabe o que será. É preciso rediscutir nosso pacto social e político. Mas o ambiente de confiança, credibilidade e esperança só será retomado com mudanças profundas. O Brasil do futuro não pode ter a cara de Dilma, Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Chega de pesadelos. O Brasil dos nossos sonhos deverá ser reinventado a partir do fim do presente ciclo. Mais sobre crise política
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Crise econômica Dilma Rousseff democracia PIB ética Renan Calheiros Eduardo Cunha Marcus Pestana cidadania política desemprego plano real inflação Ulysses Guimarães Tancredo Neves constituição o brasil nas ruas sociedade operação lava-jato Lava-Jato petrolão Produto Interno Bruto crise política Constituição de 1988 déficit fiscal eleições livres pluralismo alternância de poder

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