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17/11/2014 | Atualizado 10/10/2021 às 16:27

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A democracia não se resume a eleições, mas o processo de renovação dos mandatos é o momento de uma profunda avaliação coletiva e do amadurecimento das escolhas sobre o futuro. Infelizmente, a democracia, como invenção humana, não é um processo perfeito. Existem muitos vetores que influenciam o resultado. É um aprendizado constante, onde todos amadurecem. A sociedade brasileira ainda é marcada por um baixo nível de consciência e organização, e o resultado é fruto da capacidade dos competidores convencerem os eleitores, mas também de boatos, mentiras, jogadas de marketing, demagogias e escamoteamento de informações. Mas o caminho é a liberdade. A democracia é um valor permanente e universal. E os erros derivados devem ser corrigidos pelo aperfeiçoamento da própria democracia. Nesse ambiente, é muito difícil fazer com a profundidade necessária a discussão de assuntos complexos e áridos, como é o caso da política econômica. Temas como equilíbrio macroeconômico, desequilíbrio fiscal, modelo de intervenção, política monetária, balanço de pagamentos e balança comercial, inflação e crescimento, poupança, investimento e consumo, são de difícil compreensão para a maioria das pessoas. Fato é que o cenário econômico para 2015 não é nada animador. Dilma rapidamente desmentiu o discurso de campanha aumentando juros, tarifas de energia, preços de combustíveis. E revelou a explosiva situação fiscal. Os determinantes do crescimento do período Lula se esvaíram. A expansão via consumo e dinamismo da economia mundial já não é mais possível. O incremento real da renda média dos brasileiros, iniciado no governo FHC através de aumentos reais do salário mínimo e das transferências de renda aos setores mais pobres, se vê ameaçado pelo grave constrangimento fiscal. A expansão do crédito, que só foi possível graças à solidez do sistema financeiro nacional garantida pelo PROER, esbarra no alto nível de endividamento das famílias. A China desacelera e o crescimento mundial será modesto. Os preços das commodities brasileiras despencam. A balança comercial se deteriora. As reformas estruturais foram abandonadas. A indústria brasileira está indo pelo ralo. O Brasil saiu do radar dos investidores internacionais. Não há confiança no ambiente macroeconômico, na estabilidade de regras e na consistência da política econômica. Um sintoma do nível da deterioração a que chegamos foi o projeto de lei, enviado por Dilma ao Congresso Nacional, propondo, em novembro de 2014, a revisão da meta de superávit primário da  Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), votada em 2013. É a desmoralização completa do processo de planejamento e orçamento e a quebra definitiva da credibilidade da política econômica. Só nos resta torcer para que a presidente Dilma, num lampejo de lucidez, escolha um bom ministro da Fazenda e o deixe trabalhar, contendo seus ímpetos autoritários e intervencionistas e seus toscos impulsos "nacional-desenvolvimentistas". Mais sobre economia brasileira Assine a Revista Congresso em Foco
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Lula Dilma democracia FHC Eleições 2014 política econômica combustíveis

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