Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Águas de Marcio | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Heitor Peixoto

Homem com H

Heitor Peixoto

Instruções para o filho único do meu pai

Heitor Peixoto

Quem atira em polícia merece o quê?

Heitor Peixoto

Faça a sua parte contra a ideologia de gênero!

Heitor Peixoto

Brasil sem Bolsonaro é sofrível

Águas de Marcio

Heitor Peixoto

Heitor Peixoto

18/11/2012 | Atualizado 19/11/2012 às 11:09

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA
Depois de mais um dilúvio em Belo Horizonte, o primeiro da temporada, jornalistas questionaram o prefeito Marcio Lacerda (PSB) sobre a não realização de obras e medidas preventivas, mesmo com a previsão de enchentes ainda piores do que as habituais. "É a vida. Riscos novos aparecem e nós temos que atuar em função deles", disse o prefeito. O repórter Ismar Madeira, da Rede Globo, insistiu: "Mas não são novos, prefeitos! Estavam previstos!". A conclusão de Marcio, na mesma linha desastrosa do temporal: "Então, se é o que você tá dizendo, nós falhamos, nós devíamos ter sido um pouco mais babás dos cidadãos, para que eles não corressem riscos". Isso, talvez, porque uma das maiores apostas da prefeitura para lidar com as enchentes é a colocação de placas em locais mais sujeitos a inundações, alertando para o risco de se estar ali durante temporais. Bem, por falha ou não "da babá", uma pessoa morreu, depois que o carro que dirigia caiu em um canal. E as perdas - de vidas e de veículos - só não foram maiores porque, graças à Babá Celestial e seu assessor São Pedro (por enquanto, os únicos com os quais o belo-horizontino pode contar), o pé d'água veio no feriado, quando havia muito menos gente pelas ruas. E pelos ribeirões. E pelas ruas-ribeirões... Mas, como já dizia Milton Nascimento e Fernando Brant, "É a vida desse meu lugar", ao que Marcio docemente faz coro: "É a vidaaaa...". Quanto a mim, bem, eu fico com a tristeza da resposta-lambança: é a vida, é sofrida e é sofrida! São as águas de Marcio abrindo o verão (já???). E, pelo jeito, é promessa de enchente depois da eleição. A semana teve mais desastre verborrágico, com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo dizendo preferir morrer a hipoteticamente ter que enfrentar uma pena longa em nossas "prisões medievais". Bem na hora da dosimetria do mensalão, em que a maioria dos réus se prepara para encarar os calabouços, as masmorras...? Que os condenados, desse e de outros processos, não se prendam à tese ministerial. Como "bem" disse Cardozo, é uma opinião pessoal, referendada por não mais do que meio milhão de encarcerados.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Fascismo 4.0

Democracia indiferente e fascismo pós-algoritmos

2

Comunicação e justiça

Liberdade de acesso à informação ou palanque midiático?

3

Política ambiental

Política ambiental: desmonte, reconstrução e o papel do Congresso

4

Política internacional

Trump: a revolução que enfrentou os limites da realidade

5

Intolerância

Quando se ataca um povo, fere-se toda a humanidade

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES