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Kamala Harris vs Donald Trump: o dia seguinte

Ex-promotora pública da Califórnia se comunicou de forma clara, desembaraçada e num nível intelectual muito superior a Donald Trump

Gisele Agnelli

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11/9/2024 | Atualizado às 14:03

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Kamala encurralou Trump durante debate da ABC. Foto: Reprodução

Kamala encurralou Trump durante debate da ABC. Foto: Reprodução
A estratégia usada por Kamala Harris no debate de ontem deu certo. Expor as fragilidades de seu oponente, dando socos não no estômago, mas no fígado, de uma maneira bastante "presidenciável". Com a segurança de quem constrói um caso ponto a ponto que será apresentado ao júri popular, a ex-promotora pública da Califórnia se comunicou de forma clara, desembaraçada e num nível intelectual muito superior a Donald Trump. Kamala deu mais tempo de fala a seu oponente; em muitos momentos nem sequer pediu tempo de tréplica, não precisava, suas expressões faciais ao ouvir Trump já diziam tudo. Ao usar palavras como "fraco" ou "piada para os líderes internacionais", Trump transpirava raiva e por vezes alterou sua voz no debate. O momento que Trump mostrou maior irritação foi quando Kamala, copiando o bordão que Trump utilizava no programa "o Aprendiz" norte-americano, falou que o ex-presidente já havia sido demitido por 81 milhões de americanos, mas tem claramente problemas em processar a informação. Kamala Harris tinha o desafio de mostrar de fato quem ela era, saindo da sombra da vice-presidência de Biden. A candidata se saiu bem, usou do conceito do "big tent". Como nos Estados Unidos, a polarização é a norma (dois partidos), um grande partido "de tenda" ou abrangente, é um termo usado em referência a um partido político com membros que cobrem um amplo espectro de crenças, ao invés de defender uma determinada ideologia e procurar somente eleitores que aderem a essa ideologia e tentam convencer as pessoas a aderirem a ela. Kamala se moveu para o centro, mirou a grande classe média americana, e se comprometeu com um governo para "todos os americanos". Desviou do discurso mais identitário quando a questão da raça foi posta pelos moderadores. Trump, por sua vez, começou acuado pelo rápido movimento de Kamala em direção a ele com um forte aperto de mão "prazer, Kamala Harris", ele titubeou, mas a cumprimentou. Em seu discurso, se dirigiu ao público MAGA (fazer a América gradiosa novamente) mais extremista à direita, que já são sua base. Trump não conseguiu comunicar suas propostas e passou a maior parte de tempo irritado e atacando "eles", "os democratas", sem se dirigir a Kamala Harris pelo nome. Saiu irritadíssimo, sem cumprimentar sua oponente ou os moderadores. Um dos destaques da noite foi sem dúvida o trabalho dos moderadores da ABC News, especialmente David Muir. Em meio a todas as desinformações e falsidades que Trump invariavelmente trazia, duas ou três intervenções de fast checking bem colocadas foram suficientes para, sem interferir na linha de raciocínio de Trump, trazer os eleitores para o mundo da realidade dos fatos. É verdade que um debate não muda uma eleição, mas é curioso como Kamala saiu ontem proposta a realizar mais debates e Trump prontamente declarou que não há necessidade para tanto.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para redacao@congressoemfoco.com.br.
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