Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
1/11/2019 | Atualizado às 10:23
O governo prepara um pacote de medidas para estimular a geração de empregos no país entre jovens e pessoas com mais de 55 anos. A iniciativa deve ter um custo de R$ 5 bilhões ao Tesouro, com a redução de 30% nos impostos na folha de pagamento, e durar dois anos.
> Jaques Wagner e Contarato propõem ideias ambientais na reforma tributáriaEntre os incentivos previstos no texto está a isenção de uma série de tributos, como a contribuição previdenciária, recolhimento para o Sistema S, salário educação e Incra, para as empresas que optarem por contratar jovens entre 18 e 29 anos, que estejam em seu primeiro emprego, ou pessoas com mais de 55 anos que ainda não se aposentaram.
O pacote será implementado por meio de uma medida provisória (MP) e deve ser anunciado semana que vem pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), como parte da agenda de comemorações dos 300 dias de governo.
Enquanto isso, a equipe econômica finaliza os detalhes finais do texto. Um dos pontos ainda em aberto é o nome do programa. "Estamos estudando um nome que tenha cunho patriótico", diz um dos técnicos envolvidos, de acordo com reportagem do jornal O Globo.
Para compensar a perda de arrecadação, o governo está contando com a verba poupada a partir do pente-fino nos benefícios do INSS, que devem atingir R$ 9,8 bilhões este ano. Para 2020, espera-se uma redução de R$ 20 bilhões nesses gastos da seguridade social.
Mudanças à vista
O programa prevê que a contribuição do empregador para o FGTS caia de 8% para 2%. A demissão sem justa causa, no entanto, deve permanecer com uma multa de 40%.
Para evitar a demissão de trabalhadores antigas por novos que ganham menos, o governo vai fixar um número de corte, com base no total de funcionários. Com isso, a empresa só poderá contratar na nova modalidade empregados que excedam ao montante existente quando o texto for enviado ao Congresso.
O pacote também terá como foco a habilitação e reabilitação de segurados no caso de aposentadoria por invalidez e auxílio-doença com mais de seis meses de duração. A intenção do governo é ar prioridade à recuperação física e profissional dessas pessoas, com a intenção de recolocá-los no mercado de trabalho. As empresas também serão obrigadas a cumprir uma cota de 5% do quadro de pessoal na contratação com pessoas com deficiência. Do contrário, terão de pagar pelo menos um salário mínimo por trabalhador. O pacote prevê, no entanto, que as empresas comprem cotas de outras empresas cujo número de funcionários com deficiência exceda esse patamar, para cumprir suas metas. > Reforma administrativa terá mais oposição que a da Previdência, preveem deputados > Oposição faz manobra pra impedir que Previdência dos militares vá ao SenadoTemas
INTERROGATÓRIO NO STF
Citado por Fux, Bebianno alertou em 2019 que Bolsonaro tentaria golpe
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Haddad acusa deputados de "molecagem" e sessão na Câmara vira tumulto