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Motoboys à direita: PSL e Republicanos lideram candidaturas de entregadores

Congresso em Foco

29/10/2020 | Atualizado 4/11/2020 às 17:53

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Com as novas regras, motoboys terão direito a adicional de periculosidade

Com as novas regras, motoboys terão direito a adicional de periculosidade
O número de motoboys na disputa das eleições municipais aumentou em 2020, na comparação com a eleição anterior. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2016 foram 1.072 entregadores candidatos; em 2020, o número subiu para 1.317. Levantamento feito pelo Congresso em Foco mostra que os partidos que mais lançaram candidatos da categoria são o Republicanos, sigla ligada à Igreja Universal, e o Partido Social Liberal (PSL), legenda pela qual Jair Bolsonaro se elegeu presidente.  O Republicanos, base de apoio do presidente na Câmara, lançou 80 candidatos motoboys à disputa municipal deste ano. Em 2016, o partido, ainda sob o nome de PRB, havia apresentado 53 candidaturas de entregadores para as eleições municipais. Já o PSL, que concentra 75 candidaturas de motoboys, é o partido que mais aumentou o número desses profissionais entre seus candidatos. Em 2016, foram 32, o que mostra uma variação positiva de 134%. Em 2020, o Partido dos Trabalhadores (PT) lançou 60 candidaturas de motoboys, aumento de 114% na comparação com 2016, quando foram 28 candidatos pela legenda. O Psol, que em 2016 teve 35 candidatos dessa  categoria profissional, viu o número cair para 13 em 2020. Virada à direita Para o fundador do movimento de motoboys antifascistas, Paulo Galo, o que explica a aproximação de trabalhadores da categoria dos partidos de centro e de direita é um processo de "demonização" da esquerda pela mídia. "Para eles [entregadores], a esquerda é sinônimo de corrupção", diz. Segundo Galo, muitos dos trabalhadores da categoria não se aprofundam nas questões políticas por estarem desgostosos com o cenário político. "Na greve dos entregadores, muitos trabalhadores não queriam o nome 'greve' porque relacionavam com algo ruim", conta. Os entregadores de aplicativos viraram o símbolo da precarização dos direitos trabalhistas, especialmente durante a pandemia de covid-19. Em agosto, a categoria organizou o "Breque dos apps", uma paralisação para exigir melhores condições de trabalho das empresas de delivery. A greve teve ressonância nas Câmaras Municipais e no Congresso Nacional, onde tramitam projetos de Lei para regularizar a situação desses trabalhadores. As reivindicações são diversas e vão de assinatura em carteira de trabalho, até seguro acidente, passando por fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI) e vale alimentação pelas empresas de delivery. No Distrito Federal, um PL que prevê a criação de pontos de apoio para os entregadores foi aprovado na Câmara Legislativa e sancionado pelo governo local, mas os motoboys reclamam da demora na execução da legislação. Para Galo, quando os trabalhadores buscam candidaturas à direita acabam "confundindo o país". Em sua visão, há um lado "malicioso da direita" com relação à luta dos motoboys. Ainda de acordo com o entregador, falta trabalho de base dos partidos de esquerda para mudar o cenário até as eleições de 2022. "Os partidos de esquerda que defendem o trabalhador precisam voltar para a base e conversar com o trabalhador. É necessário voltar para as periferias, favelas, portas das empresas de telemarketing e pontos de motos, por exemplo, explicando o que aconteceu com esse país, mostrando que eles estão tratando o trabalhador como lixo", defende. Já o  PSL disse, em nota,  que  o aumento dos candidatos da categoria  "condiz com a própria filosofia da legenda". "O PSL não é um partido que defende apenas o liberalismo econômico, mas também a justiça social e a igualdade de oportunidades. Esses profissionais foram fundamentais durante a pandemia para atender os consumidores e ajudar na movimentação da economia.  O PSL sempre busca valorizar empregados e empregadores para auxiliar na construção de uma sociedade mais equilibrada". O partido Republicanos também foi procurado, mas não respondeu até o fechamento da matéria.    
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