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Congresso em Foco
14/11/2018 | Atualizado às 15:31
Após ter admitido que recebeu em 2014 R$ 100 mil da JBS por meio de caixa dois, o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, volta a ser investigado, por suspeita de ter sido beneficiado por uma segunda doação, de igual valor, feita pelo mesmo grupo empresarial. Planilha em análise na Procuradoria-Geral da República (PGR) sugere que o futuro chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro recebeu outra doação irregular em 2012, conforme reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (14).
Deputado federal licenciado, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) nega a acusação. Depois de participar de café da manhã com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Onyx disse que o jornal quer um "terceiro turno" das eleições e que o assunto é requentado. "Agora se requenta uma informação do ano passado, dada por alguém que eu não sei quem é", declarou aos jornalistas.
Onyx admite ter recebido dinheiro de caixa dois
Segundo a Folha, planilha entregue por delatores da JBS indica um pagamento de R$ 100 mil em favor de "Onyx-DEM" no dia 30 de agosto de 2012. Os delatores acrescentam que o dinheiro foi repassado em espécie. De acordo com o jornal, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu no último mês de agosto à PGR uma investigação preliminar envolvendo Onyx e outros 35 políticos.
Questionado sobre a doação irregular a Onyx, em entrevista coletiva após ser anunciado como ministro da Justiça de Bolsonaro, o juiz federal Sergio Moro manifestou "grande admiração" pelo político gaúcho, que foi um dos maiores defensores no Congresso das dez medidas contra a corrupção, e acrescentou: "Ele já admitiu e pediu desculpas".
"Jair Bolsonaro, Sergio Moro e Onyx Lorenzoni são combatentes contra a corrupção, não me incluam nessa lama petista", afirmou, irritado, o futuro chefe da Casa Civil aos jornalistas nesta quarta-feira. Pedindo "trégua" à imprensa para que o novo governo tenha "paz para se organizar e trabalhar", ele prosseguiu: "Há tempos tentam destruir Bolsonaro e agora tentam fragilizá-lo. Vamos parar com o terceiro turno, em respeito à decisão das urnas".
Repetindo uma estratégia utilizada por Bolsonaro e por vários de seus auxiliares, de desqualificar veículos jornalísticos quando eles trazem notícias negativas, o ministro levantou a hipótese de que "a paixão da Folha pelo PT", conforme as palavras dele, poderia estar relacionada com os recursos federais recebidos pelo UOL - que é controlado pelo mesmo grupo que detém a propriedade da Folha de S.Paulo - durante o governo Dilma. Segundo Onyx, tais repasses, feitos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), envolveram R$ 340 milhões.
Procurados pelo Congresso em Foco, Folha e UOL não se manifestaram até a publicação desta matéria.
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