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Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Queiroz diz que movimentação atípica é revenda de carros

Congresso em Foco

26/12/2018 | Atualizado 27/12/2018 às 0:16

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Relatório do Coaf mostra que Queiroz movimentou, no total, R$ 7 milhões entre 2014 e 2017[fotografo]Reprodução / Facebook[/fotografo]

Relatório do Coaf mostra que Queiroz movimentou, no total, R$ 7 milhões entre 2014 e 2017[fotografo]Reprodução / Facebook[/fotografo]
Depois de faltar a dois depoimentos ao Ministério Público do Rio de Janeiro, o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor e motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), explicou a movimentação financeira "atípica" de R$ 1,2 milhão em suas contas como fruto de revenda de carros. Em entrevista ao SBT (veja íntegra em vídeo abaixo), ele se disse um "cara de negócios" e negou irregularidades. "Eu sou um cara de negócios. Eu faço dinheiro, compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro... Sempre fui assim, sempre. Gosto muito de comprar carro de seguradora, na minha época, lá atrás. Comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia, tenho uma segurança", disse Queiroz à jornalista Débora Bergamasco. Além da movimentação financeira suspeita nas relações com o ex-chefe - com quem diz que não tem conversado -, também causou estranheza o fato de Fabrício Queiroz ter depositado de R$ 24 mil na conta bancária da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Diante da notícia, o capitão da reserva falou em quitação de empréstimo, mas não explicou por que alguém que movimentou R$ 1,2 milhão pediria poucos milhares de reais emprestado.

> "Dói no coração", diz Bolsonaro sobre ex-assessor de filho

Outra suspeita é o fato de vários assessores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) terem depositado valores para a conta de Queiroz. O relatório do Coaf diz que o montante movimentado na conta de Queiroz é incompatível com patrimônio, atividade econômica ou ocupação profissional e capacidade financeira do ex-assessor parlamentar. Além de policial militar, ele era motorista e segurança do deputado, tendo sido exonerado em 15 de novembro deste ano. O valor de R$ 1,2 milhão foi movimentado de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, e parte em espécie. Os dados foram incluídos em investigação do Ministério Público Federal que culminou na operação Furna da Onça, deflagrada no mês passado. A ação prendeu dez deputados estaduais do Rio de Janeiro. Os políticos são suspeitos de envolvimento no chamado "mensalinho" da Alerj. Na entrevista ao SBT, Queiroz evitou dar detalhes sobre a origem dos depósitos que recebeu não só de assessores da Alerj sem vínculo familiar com ele, mas também da filha e da mulher. "Esse mérito de dinheiro eu queria explicar para o MP [Ministério Público]", recuou. Veja a íntegra da entrevista:   De desconhecido do grande público a pivô de crise persistente no governo de transição para a gestão Jair Bolsonaro (PSL), Queiroz viralizou na internet devido ao silêncio de semanas sobre o caso. Com a ausência de explicações até então e o caso respingando no presidente eleito em razão do depósito para a primeira-dama, ele passou a ser usado por adversários do bolsonarismo para acusações de corrupção. Nas redes sociais, viraram hits expressões como "Cadê o Queiroz?" e "Faz um depósito para mim, Queiroz".  

> Funcionários de Flávio Bolsonaro na Alerj repassaram até 99% de seus salários

> Ex-chefe de gabinete de Bolsonaro doava mais que o próprio salário aos filhos do presidente eleito

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