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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de João Frey
19/2/2020 | Atualizado às 15:19
A fala do ministro gerou fortes reações no Congresso, a começar pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que afirmou que Heleno se transformou num radical ideológico e com posições contra democracia e contra o Parlamento.
"Não vi por parte dele, nenhum tipo de ataque ao Parlamento quando a gente estava votando o aumento de salário dele, como militar na reserva. Quero saber se ele acha se o Parlamento foi chantageado para votar o projeto de lei das Forças Armadas", disse Maia.
Davi Alcolumbre (DEM-AP), também condenou a fala de Augusto Heleno. "Nenhum ataque à democracia será tolerado pelo Parlamento. O momento, mais do que nunca, é de defesa da democracia, independência e harmonia dos Poderes para trabalhar pelo país. O Congresso Nacional seguirá cumprindo com as suas obrigações", afirmou
Após a divulgação do áudio, o ministro comentou o caso no Twitter.
"Em mais um lamentável episódio de invasão de privacidade, hábito louvado no Brasil, vazou para a imprensa uma conversa que tive com o Dr. Paulo Guedes e o Gen. Ramos. Externei minha visão sobre as insaciáveis reivindicações de alguns parlamentares por fatias do orçamento impositivo, o que reduz, substancialmente, o orçamento do Poder Executivo e de seus respectivos ministérios. sso, a meu ver, prejudica a atuação do Executivo e contraria os preceitos de um regime presidencialista. Se desejam o parlamentarismo, mudem a constituição. Sendo assim, não falarei mais sobre o assunto", escreveu Heleno.
A declaração de Heleno ainda foi criticada por outros parlamentares.
"General Heleno, pode dar murro na mesa, falar palavrão, espernear. Mas terá de se explicar, conforme manda a Constituição, ao Congresso Nacional que tanto despreza. Será convocado!", escreveu Gleisi Hoffmann (PT-PR) no Twitter.
Ivan Valente (Psol-SP), também repudiou a fala do ministro.
"O golpismo da caserna volta à tona! Gen. Heleno resolveu fazer ameaça dizendo que vai enfrentar o Congresso. Quem ele vai chamar? Os milicianos amigos do Bolsonaro? Os militares através do AI-5 sugerido pelo Eduardo? Não temos dúvida: a carta do golpe está na mesa do Planalto", afirmou.
> Maia defende protagonismo do Congresso em mensagem ao Legislativo

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