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Galloro diz que Moro exigiu que PF "cumprisse logo" mandado contra Lula

Congresso em Foco

12/8/2018 | Atualizado 30/10/2020 às 10:15

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O diretor da PF, Rogério Galloro, afirmou em entrevista ao Estadão que havia 30 agentes do COT da PF prontos para invadir o Sindicato e prender Lula[fotografo]Valter Campanato / Agência Brasil[/fotografo]

O diretor da PF, Rogério Galloro, afirmou em entrevista ao Estadão que havia 30 agentes do COT da PF prontos para invadir o Sindicato e prender Lula[fotografo]Valter Campanato / Agência Brasil[/fotografo]
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada neste domingo (12), o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rogério Galloro, contou que no dia em que o ex-presidente Lula foi preso, Moro o pressionou para que o mandado de prisão fosse cumprido e que 30 agentes do Comando de Operações Táticas (COT) estavam a postos para entrar no Sindicato dos Metalúrgicos.  Logo após ter sua prisão decretada por Moro, Lula permaneceu durante mais de 24 horas na sede do Sindicato, em São Bernardo do Campo (SP), seu berço político.

Os bastidores do dia em que Lula não foi preso

"Chegou o sábado, Moro exigiu que a gente cumprisse logo o mandado. A missa não acabava mais. Deu uma hora [da tarde] e eles disseram: 'Ele vai almoçar e se entregar'", contou Galloro a Andreza Matais, editora da Coluna do Estadão.   O diretor da PF também afirmou na entrevista que, após Lula não ter se entregado na sexta (6 de abril), a PF entrou em contato, no dia seguinte, com a empresa de um galpão ao lado do sindicato, onde 30 agentes do COT estavam prontos para invadir o Sindicato e prender o ex-presidente. Após a tentativa frustrada de Lula sair do Sindicato para se entregar, Galloro deu um ultimato para que ele se entregasse. "Quando deu 17h30, eu liguei para o negociador e disse: 'Acabou! Se ele não sair em meia hora nós vamos entrar'. E dei a ordem para entrar. Às 18h, ele saiu", relatou Galloro sobre o fim da tarde do dia 7 de abril, um sábado, quando Lula foi preso.

Lula se entrega à Polícia Federal após pedidos de resistência e bloqueio de militantes

No início daquele mês, Moro determinou o início da execução da pena de Lula, condenado a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em segunda instância. O juiz responsável pelos casos da Lava Jato havia dado até o fim da tarde de 6 de abril, uma sexta-feira, para que Lula se entregasse à PF. Lula foi para a sede do Sindicato para se encontrar com apoiadores. Após o local ter sido cercado por militantes petistas e simpatizantes do ex-presidente, Lula pernoitou no Sindicato e decidiu ficar até o fim da missa que seria realizada na manhã do dia seguinte, em homenagem à sua falecida esposa, dona Marisa. O acordado era que Lula saísse em segredo pelos fundos do prédio, mas alguém dentro do Sindicato alertou a multidão que Lula sairia. "Foi um susto. A multidão começou a cercá-lo e eu vi que ali poderia acontecer uma desgraça", disse o chefe da PF.

Leia a íntegra da entrevista ao Estadão

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