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"Legislativo precisa ouvir as famílias", diz mãe atípica

Júlia Mendonça participou do debate promovido pelo Congresso em Foco na quinta-feira (18).

Congresso em Foco

19/9/2025 | Atualizado às 16:57

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Para Júlia Mendonça, mãe de um filho autista e uma filha com síndrome de down, os tratamentos extensivos propostos a crianças com autismo trarão consequências aos planos de saúde. "A gente sabe que, a longo prazo, é inviável para os planos de saúde, é economicamente inviável essa prática. A gente está levando os planos de saúde ao colapso", afirmou em entrevista ao Congresso em Foco, na quinta-feira (18). Júlia, que hoje atua como influenciadora digital, participou do debate promovido pelo veículo, que reuniu sociedade, especialistas e assessores parlamentares para falar de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Após o diagnóstico do filho, Júlia relatou ter conhecido "aproveitadores do autismo", como chama os profissionais que a incentivavam a acionar a Justiça para forçar o plano de saúde a cobrir as 20 ou 40 horas semanais de terapia prescritas. Hoje, a mãe atípica se posiciona contra essa carga horária extensiva: "Largar autistas presos em clínicas com cargas horárias de 20 ou 40 horas é algo terrível, é algo que não beneficia essas crianças, beneficia apenas donos de clínicas de autismo [...] Eu vejo que autistas submetidos a altas cargas de terapia estão extremamente estressados, cansados".

"Eu acredito que é preciso ouvir famílias, é preciso acolher a dor de famílias, entender que as famílias estão destruídas de uma forma geral e que existe, sim, um grupo de aproveitadores, pessoas lucrando muito em cima do autismo. Existe um grande mercado hoje, de venda de medicações caríssimas ou de terapias que as clínicas mesmas, já com todo um esquema de judicialização, conseguem essas cargas altíssimas. Então, eu vejo que o Legislativo precisaria ouvir agora famílias."

Júlia compartilhou que o amigo do filho Gabriel, também atípico, já veio questioná-la do "por que o Gabriel não faz terapia?''. A mãe, então, respondeu: "Porque o Gabriel precisa dormir, porque o Gabriel precisa acordar e brincar, porque o Gabriel precisa ser criança". Segundo ela, o menino contou que seu sonho era crescer e não precisar acordar cedo para a terapia.

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poder legislativo debate Congresso em Foco transtorno do espectro autista

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