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Cientistas vêem perigo e "ignorância" em declarações de Bolsonaro

Congresso em Foco

11/6/2021 | Atualizado às 18:52

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Os cientistas Natalia Pasternak e Claudio Maierovitch[fotografo]Elza Fiuza/Agência Brasil e Gute Garbelotto/CMSP [/fotografo]

Os cientistas Natalia Pasternak e Claudio Maierovitch[fotografo]Elza Fiuza/Agência Brasil e Gute Garbelotto/CMSP [/fotografo]
A CPI da Covid recebeu nesta sexta-feira (11) os cientistas Natalia Pasternak e Claudio Maierovitch para discutir temas como vacinas e o chamado tratamento precoce, composto por medicamentos ineficazes contra a doença. O depoimento durou quase oito horas e eles alertaram sobre possíveis efeitos negativos de declarações dadas pelo presidente Bolsonaro. Declarações essas que, disseram, além de não contribuírem com a queda no número de mortos, demonstram "total ignorância da ciência". Em uma das ocasiões, Pasternak, que é especialista em comunicação científica classificou como perigosa a forma como o chefe do Executivo se comunicou com a população durante a pandemia e chamou atenção a uma ausência de campanhas tanto relacionadas à prevenção ao vírus, quando de divulgação da vacinação. "A maneira como o presidente se comporta, como ele apresenta sua comunicação para a população é uma maneira muito perigosa. Ele mostra no seu comportamento total falta de empatia com as famílias enlutadas, que perderam seus entes e total ignorância da ciência", disse. A opinião foi seguida por Maierovitch, mas o médico sanitarista, que já foi presidente da Anvisa, acrescentou ao comentário da colega uma memória do histórico do presidente na política. "Essas declarações [de Bolsonaro] parecem coerentes com as falas dadas por ele durante toda a sua vida política. São declarações de quem não tem empatia, de quem não se identifica com outros seres humanos." Confira estes momento: Na última quinta (11) o presidente Jair Bolsonaro falou em liberar pessoas vacinadas ou que já tiveram covid do uso da máscara. Atualmente o Brasil ultrapassa os 470 mil morto em decorrência da doença. Depoentes criticam falta de campanhas  Ainda durante o depoimento, os cientistas comentaram sobre a ausência de campanhas, tanto com informações sobre maneiras de prevenção à doença, quanto explicativas sobre a vacina, sua eficácia, necessidade de aplicação e diferença e intervalo entre elas. Presidente do Instituto Questão de Ciência, Natalia é uma das principais críticas da política do governo de combate à pandemia. Ela é formada em ciências biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP). Também é PhD com pós-doutorado em microbiologia na área de genética molecular de bactérias pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB-USP). Cláudio Maierovitch é médico sanitarista, especialista em políticas públicas e gestão governamental e mestre em medicina preventiva e social. Foi presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2003 a 2008 e diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde (entre 2011 e 2016). Também coordena o Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde da Fiocruz Brasília. Na fala inicial, a microbiologista criticou políticas federais baseadas em mentiras, como o tratamento precoce. Veja: Em outro momento, explicou clara e didáticamente a ineficácia de medicamentos como a cloroquina contra a covid-19: Já o ex-presidente da Anvisa, reforçou que não há histórico de pandemias que tenham sido combatidas sem o auxílio do Estado: Em um dos momentos eles citaram estudos indicando que, caso o governo tivesse assegurado a compra de imunizantes no ano passado e adotado políticas para fortalecimento do isolamento social, o número de vidas salvas poderia chegar a 375 mil. O colegiado volta a se reunir na próxima terça-feira (14), às 9h, com depoimento do secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo.  > Governo foi coerente em estratégia para disseminar covid-19, indica estudo
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