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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Erick Mota
4/3/2020 22:08
No dia em que se anunciou o vínculo do gabinete de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) com a página Bolsofeios, acusada de propagar notícias falsas e discurso de ódio contra opositores da família Bolsonaro, o filho do presidente da República ironizou e falou que vai dar aumento para o funcionário que criou a página.
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"Estou pensando o que eu vou fazer, estou pensando o que fazer. Olha, mas... qual infração foi cometida? Mandar esse pessoal catar coquinho. Eu vou dar um aumento para o meu funcionário se isso aí for verdade", disse o deputado em entrevista veiculada no Jornal Nacional, da Rede Globo.
Apesar do tom irônico de Eduardo, a acusação que paira sob seu gabinete pode ter implicações judiciais. A mais nova líder do PSL, Joice Halssemann (PSL-SP) foi pra cima de Eduardo Bolsonaro e pediu para que a Justiça investigue e puna os envolvidos. "Usar dinheiro público para criar uma máquina de fake news a fim denegrir pessoas e reputações é um ato covarde daqueles que foram eleitos para acabar com isso e hoje repetem atos da esquerda", disse Joice no Instagram. "Que a Justiça investigue e puna esses milicianos digitais", finalizou.
A líder do Psol, Fernanda Melchionna (RS), também acredita que as investigações devem gerar desdobramentos. "A CPMI pode fazer encaminhamento, mandar aos órgãos de Justiça e ao Ministério Público, mas nós podemos também entrar com processo no Conselho de Ética", declarou ao site.
Outras páginas investigadas
Além da página do Facebook Bolsofeios, estão na mira da CPI mista as páginas: Snapnaro, Presidente Bolsonaro Br e Conservador Liberal. Tanto Bolsofeios, quanto a página Snapnaro, estão fora do ar nesta quarta-feira.
Denúncia de Joice Hasselmann
A deputada Joice Halssemann (PSL-SP) depôs na CPI no dia 4 de dezembro. A parlamentar afirmou que os bolsonaristas utilizam ao menos R$ 491 mil do dinheiro público por ano para espalhar fake news. Essa verba seria destinada ao "gabinete do ódio", criado para cuidar da comunicação do presidente.
Segundo denúncia da deputada à CPI mista, esses funcionários recebem a ordem através do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
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