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Congresso em Foco
3/4/2019 | Atualizado 4/4/2019 às 8:48
17h03 - Três horas depois de iniciada a reunião, Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, tem a palavra pela primeira vez. Ele parabeniza o ministro pela proposta e pelos trabalhos em prol da Reforma da Previdência e chama a atenção para o fato de que a CCJ não irá analisar o mérito da PEC, apesar das perguntas feitas pela Comissão até agora. Cabe ao colegiado a análise da mera admissibilidade do projeto. O deputado disse que o Ministério da Economia colocará técnicos à disposição dos parlamentares para explicar a reforma da Previdência. 16h55 - Parlamentares deram um "puxão de orelha" em Guedes, que vinha respondendo aos parlamentares como "o primeiro que perguntou", o "segundo", etc. Após a intervenção de Eduardo Bismarck, que pediu que o ministro anotasse os nomes, Guedes começou a fazer anotações e os deputados começaram a se identificar. "Espero que o ministro tenha boa memória, porque eu não vi ele fazendo nenhuma anotação sobre as minhas perguntas", disse a deputada Clarissa Garotinho (PROS-RJ). 16h44 - Diversos parlamentares questionaram o ministro a respeito da dependência dos pequenos municípios brasileiros da renda das aposentadorias. O deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) lembra que, nas pequenas cidades cearenses, os comerciantes esperam o dia de pagamento do INSS. "É um dinheiro que movimenta a economia da cidade", disse. "A previdência é maior que o FPM", lembra Paulo Pimenta (PT-SP). 16h40 - Guedes admitiu que será difícil manter no texto final da reforma da Previdência as mudanças nas aposentadorias rurais e no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Respondendo a questionamento de José Guimarães (PT-CE) sobre as acusações de fraudes no regime rural feitas pelos governistas, o ministro disse que atualmente 15,6% das pessoas no País são moradores no campo, ao passo que, do total, 34% são aposentados rurais, de acordo com dados do IBGE. "Não estou tirando nenhuma conclusão disso, quero apenas que os senhores saibam desse dado", disse o ministro. 16h36 - Sobre as investigações na operação Greenfield, o ministro demonstra tranquilidade. Ele se defende dizendo que foi perseguido em um momento eleitoral e que é favorável ao aprofundamento das investigações. 16h29 - Paulo Guedes garante que, caso venha a existir, o regime de capitalização proposto pelo Governo não será gerido por bancos, ao contrário do que dizem os parlamentares da oposição. Segundo Guedes, o regime será gerenciado por entidades específicas, separadas do sistema bancário e especializadas em gerir fundos de aposentadoria. "Você não pode deixar o banqueiro se esconder atrás da desculpa de que está com dinheiro dos aposentados para não quebrar e aí pedir socorro para o governo, fazendo todo mundo pagar imposto", diz o ministro. 16h25 - "Nós vamos atrás dos devedores contumazes da União de todo jeito", garante Paulo Guedes. Segundo ele, a equipe econômica calcula que será possível recuperar algo próximo de R$ 350 bilhões destes devedores. 16h17 - Talíria Petrone (PSOL-RJ) grita no microfone, afirmando que Paulo Guedes mente para a população ao dizer que a reforma proposta não afetará os mais pobres. Ela questiona Guedes sobre qual será o custo do regime de capitalização proposto. A parlamentar pediu explicações, ainda, sobre as investigações em curso no TCU contra o ministro por fraudes em fundos de pensão.@pauloteixeira13 a Paulo Guedes na CCJC: "É preciso investigar conflito de interesse. O senhor é um rentista e quer transferir R$ 1 trilhão da Previdência para o mercado financeiro". #ReformaPénaCova pic.twitter.com/fDbw7pijLd
- PT na Câmara #LulaLivre (@PTnaCamara) 3 de abril de 2019
16h03 - Gilson Marques (Novo-SC) pediu a palavra para fazer uma questão de ordem pedindo que o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), determine o recolhimento de faixas e cartazes que estão sendo exibidos por parlamentares da oposição. Na visão do deputado catarinense, as manifestações são uma "deselegância". A questão foi rejeitada pelo presidente da CCJ, que pediu para que a oposição se mantivesse em manifestações silenciosas, no entanto. 15h51 - O deputado José Guimarães (PT-CE) iniciou sua exposição para rebater as falas feitas pelo ministro durante o bate boca. "O senhor respeite esta casa, porque se tem alguém aqui com poder somos nós, delegados pelo povo", alertou o petista. "Aqui nós podemos falar o que quisermos e questioná-lo sobre qualquer assunto", completou. 15h45 - O Ministro da Economia anunciou que o Governo Bolsonaro encaminhará outras reformas na área econômica, após a Previdência. Guedes citou reforma tributária e disse que atacará "os subsídios e as renúncias fiscais". O ministro disse ainda que poderá ser discutido o imposto sobre riqueza. 15h00 - Antes de finalizar sua exposição inicial, Paulo Guedes foi interrompido por parlamentares da oposição, críticos à proposta de criação de um regime de capitalização para a previdência. "E o Chile, ministro?", provocaram, aos berros, deputados da oposição. Entre os mais alterados, Henrique Fontana (PT-RS) bateu boca com o ministro, que rebateu: "Na Venezuela é que deve estar boa a aposentadoria".Pare de mentir para o povo, seu ministro. Essa reforma é um desmonte da Previdência, e não é para acabar com privilégios. Mas ataca a maioria dos trabalhadores mais precarizados. Entendemos que é uma proposta inconstitucional, porque fere cláusula pétrea da Constituição!
- Talíria Petrone (@taliriapetrone) 3 de abril de 2019
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