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Maia cobra respeito de Moro após mensagem de madrugada por tramitação de projeto anticrime

Congresso em Foco

20/3/2019 | Atualizado 10/11/2020 às 11:29

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Selfie tirada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, na entrega do projeto anticrime [fotografo]Reprodução / Rodrigo Maia[/fotografo]

Selfie tirada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, na entrega do projeto anticrime [fotografo]Reprodução / Rodrigo Maia[/fotografo]
Entre recados, entrevistas e mensagens, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Justiça, Sergio Moro, protagonizaram um bate-boca em torno do pacote de segurança enviado ao Congresso. De início, sobre a tramitação do texto, que deve ficar só para depois da reforma da Previdência. No fim, o debate quase tocou questões pessoais. O embate teve início com a decisão de Rodrigo Maia de formar um grupo de trabalho, com prazo de 90 dias, para analisar o projeto de lei anticrime que Sergio Moro enviou ao Congresso. Lá serão debatidas também outras duas propostas já existentes na Casa. O ministro da Justiça cobrou o presidente da Câmara da decisão em mensagem enviada ao próprio na madrugada terça (19) para quarta (20). E foi respondido com rispidez: Maia exigiu respeito pelo cargo que ocupa. A discussão tomou proporções públicas na manhã dessa quarta (20), quando Moro afirmou, em recado a Maia, não ver problemas em o pacote anticrime tramitar ao lado da PEC da Previdência. "Na minha avaliação, isso pode tramitar em conjunto. Não vemos maiores problemas. O desejo do governo é que isso desde logo fosse encaminhado às comissões para debate", afirmou ao participar da abertura dos trabalhos da Frente Parlamentar de Segurança Pública da Câmara. A resposta veio quando Maia retornou de um compromisso à Câmara, no início da noite: "O funcionário do presidente [Jair] Bolsonaro? Ele conversa com o presidente Bolsonaro e se o presidente Bolsonaro quiser ele conversar comigo", disse Maia, referindo-se a Mouro, e continuou: "Eu fiz aquilo que eu acho correto. O projeto é importante, aliás, ele está copiando o projeto direto do ministro Alexandre de Moraes. É um copia e cola. Não tem nenhuma novidade, poucas novidades no projeto dele". Por mais de uma vez quando questionado sobre o assunto ao longo do dia, Maia afirmou que Moro "não sabe fazer política". Ao deixar a Câmara, na noite de quarta, disparou em tom irônico: "É novo na política, estou tentando ajudá-lo". "Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro funcionário do presidente Bolsonaro. O presidente Bolsonaro é quem tem que dialogar comigo. Ele está confundindo as bolas, ele não é presidente da República, ele não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele. Ele está passando daquilo que é a responsabilidade dele. Ele nunca me convidou para perguntar se eu achava que a estrutura do ministério estava correta, se os nomes que ele estava indicando estavam corretos", afirmou Maia em um dos momentos do dia ao ser abordado por jornalistas. Em resposta às declarações de Maia, o ministro Sergio Moro falou em "respeito e cordialidade" e disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que "talvez alguns entendam que o projeto pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais".   Veja a íntegra da nota enviada pela assessoria do Ministério da Justiça: "Sobre as declarações do Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, esclareço que apresentei, em nome do Governo do presidente Jair Bolsonaro, um projeto de lei inovador e amplo contra crime organizado, contra crimes violentos e corrupção, flagelos contra o povo brasileiro. A única expectativa que tenho, atendendo aos anseios da sociedade contra o crime, é que o projeto tramite regularmente e seja debatido e aprimorado pelo Congresso Nacional com a urgência que o caso requer. Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais. Essas questões sempre foram tratadas com respeito e cordialidade com o Presidente da Câmara, e espero que o mesmo possa ocorrer com o projeto e com quem o propôs. Não por questões pessoais, mas por respeito ao cargo e ao amplo desejo do povo brasileiro de viver em um país menos corrupto e mais seguro. Que Deus abençoe essa grande nação".  

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