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Sem consultar Inpe, Ibama usa sistema de empresa visitada por Salles

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5/9/2019 | Atualizado às 11:45

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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e o  presidente Jair Bolsonaro. [fotografo] Antonio Cruz/Agência Brasil [/fotografo]

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e o presidente Jair Bolsonaro. [fotografo] Antonio Cruz/Agência Brasil [/fotografo]
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais e Renováveis (Ibama) usou sistema de uma empresa privada que teve reuniões com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para justificar a abertura de um processo de licitação de novo serviço de monitoramento por satélite de desmatamento. A informação está em documentos obtidos pelo jornal O Globo. Em reportagem publicada nesta quinta-feira (5), o jornal mostra que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) não foi consultado pelo Ibama. O órgão do Ministério do Meio Ambiente abriu no mês passado um processo de chamamento, fase anterior à licitação, para a contratação do novo produto de monitoramento do desmatamento. Atualmente, o Inpe usa o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) e o Sistema de Monitoramento da Amazônia Legal (Prodes). O primeiro fornece dados e alertas sobre o desmatamento para ações do Ibama e o segundo calcula todo ano a área desmatada. O sistema Planet, usado pelo Ibama para justificar uma nova contração, é oferecido pela Santiago & Cintra. Em junho, o jornal Folha de S.Paulo  informou que a empresa reuniu-se com Salles pelo menos duas vezes em 2019. Crise no Inpe Por conta dos dados sobre o crescimento do desmatamento, Ricardo Galvão foi demitido no dia 2 de agosto pelo presidente Jair Bolsonaro  do comando do Inpe. No começo de julho, o Inpe apontou que o desmatamento no Brasil foi de 75 quilômetros quadrados e cresceu 8,5% no ano de 2018. >Zema critica mudança de índices oficiais como desmatamento No dia 21 de julho, o presidente Jair Bolsonaro criticou o Inpe e declarou que os dados sobre desmatamento fazem "campanha contra o Brasil". Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Ricardo Galvão disse que "Bolsonaro é um covarde". Em seguida, Marcos Pontes convocou Galvão para prestar esclarecimentos sobre as declarações dada a imprensa. O ex-diretor do Inpe acabou demitido do cargo. Desde então a crise ambiental só cresceu no governo Bolsonaro e alcançou dimensão internacional, com direito a discussões públicas com o presidente francês, Emmanuel Macron. > Desmatamento cresceu 8,5% em 2018, aponta Inpe
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