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Congresso em Foco
14/11/2018 | Atualizado às 17:25
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Tão logo foi anunciado o nome de Ernesto Araújo, as redes sociais já ganharam postagens diversas sobre o perfil do novo ministro. Chefe do Departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Ministério das Relações Exteriores, ele estreou um blog em outubro com severas críticas ao PT - para Ernesto, "Partido Terrorista". No blog, por meio do qual não se identifica como diplomata, ele defendeu abertamente a eleição de Bolsonaro. "Fascista é o nome dado pelos comunistas a qualquer inimigo do regime de terror que o PT pretende instaurar ou reinstaurar no Brasil. O PT (Partido Terrorista) está se preparando para tomar o poder no Brasil", escreveu em uma postagem.
Em 30 de setembro, a uma semana das votações de primeiro turno, ele fez outro registro para reportar sua participação em uma passeata pró-Bolsonaro em Brasília. "O movimento popular por Bolsonaro não se nutre de ódio, mas de amor e de esperança. Só me lembro de uma atmosfera cívica desse tipo em duas ocasiões: a campanha das Diretas Já em 1984 e o movimento pelo impeachment em 2016. Isso significa que se trata de muito mais do que uma eleição. Trata-se de uma luta pela sobrevivência da pátria", escreveu o diplomata, que postou fotos da manifestação.
No blog, Ernesto Araújo se define da seguinte maneira: "Sou Ernesto Araújo. Tenho 28 anos de serviço público e sou também escritor. Quero ajudar o Brasil e o mundo a se libertarem da ideologia globalista. Globalismo é a globalização econômica que passou a ser pilotada pelo marxismo cultural. É um sistema anti-humano e anti-cristão".
Segundo informações da Agência Estado, Ernesto concorria ao posto de ministro do MRE com figuras como Marcos Galvão, atual secretário-geral das Relações Exteriores. Ao lado de Bolsonaro, hoje (quarta, 14), em Brasília, o novo ministro já deu alguns recados. "Minha missão será garantir que, nesse momento, o Brasil tenha mais espaço, independente do país com que nos relacionamos", declarou.
Bolsonaro também falou sobre o novo chanceler. "Obviamente, a missão dele é motivar o Itamaraty, incrementar negócios com o mundo todo, sem o viés ideológico. Eu venho acompanhando há muitos anos a questão da Venezuela. Não podemos abandonar nossos irmãos, mas o governo federal não pode deixar que o governo de Roraima resolva isso. Eu teria tomado uma atitude sobre a Venezuela há muito tempo", afirmou o presidente eleito.
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