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Congresso em Foco
27/3/2007 | Atualizado às 18:26
O presidente Lula disse hoje (27), após reunião no Palácio do Planalto, que quer uma data definida para o fim da crise nos aeroportos do país. De acordo com Lula, a sociedade brasileira não aceita mais explicações, ela quer uma solução definitiva para a crise.
"Eu quero prazo, dia e hora para a gente anunciar ao Brasil que não vai ter mais problemas nos aeroportos brasileiros", disse Lula, em relação à expectativa dos resultados da reunião para tentar solucionar o problema.
"Essa coisa vem se arrastando desde março do ano passado com o problema da Varig, se agravou em outubro do ano passado, com o problema do Legacy e do avião da Gol", afirmou.
"Quando a gente está num avião, e fica a dez mil metros de altura, nós precisamos no mínimo ter a tranqüilidade de que quem está na terra cuidando da gente está fazendo o melhor porque está bem equipado, porque tem as condições de trabalho", complementou.
De acordo com a análise de Lula, os problemas nos aeroportos se devem principalmente ao crescimento de 20% no turismo e da saída da empresa aérea Varig do mercado, o que fez com que as outras empresas não conseguissem atender a demanda de passageiros.
O presidente também criticou a Infraero, empresa estatal que administra os aeroportos, e afirmou que precisa de um "diagnóstico preciso" do setor para tomar decisões.
"Exigi deles [grupo com que se reuniu no Planalto] um diagnóstico preciso, porque um bom médico só pode acertar o remédio que vai dar para o seu paciente se ele souber qual é a doença do paciente", afirmou.
Waldir "continua"
Lula sinalizou que o ministro da Defesa, Waldir Pires, continuará no cargo apesar da crise aérea. Ao chegar para almoço no Palácio do Itamaraty, Lula foi questionado por jornalistas sobre a presença de Pires no cargo. "Continua", respondeu apressadamente.
Reforma política
Lula também cobrou pressa do Congresso para aprovação da reforma política. O presidente afirmou esperar que os parlamentares discutam o tema ainda neste ano.
"Eu espero que neste ano o Congresso discuta a reforma política e que os partidos, a começar pelo meu, se preocupem que sem a reforma não vamos resolver o problema da política brasileira", afirmou após reunião com o primeiro ministro da Itália, Romano Prodi.
"A reforma não será encaminhada pelo presidente e sim pelo Congresso, e pelos partidos", complementou. (Rodolfo Torres)
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