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Congresso em Foco
21/11/2006 | Atualizado às 19:13
Ao contrário do que espera o presidente Lula, o PMDB não deve debandar por inteiro para a ala governista a partir de 2007. Hoje (21), seis senadores do partido, entre eles dois eleitos pela legenda em outubro, reuniram-se com o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP) para dizer que não são contrários à coalizão, mas que pretendem fazer oposição ao governo petista.
"Dissemos ao Temer que não seria correto levar ao presidente Lula uma proposta fechada de apoio do PMDB. O partido inteiro ele não tem", disse o senador eleito Jarbas Vasconcelos (PE), um dos seis dissidentes, referindo-se ao encontro de amanhã entre Temer e o presidente Lula, para discutir o apoio peemedebista.
Além de Jarbas, integram o grupo de senadores de oposição: Joaquim Roriz (DF), eleito em outubro, Geraldo Mesquita (AC), Mão Santa (PI), Almeida Lima (SE) e Garibaldi Alves (RN).
O próprio senador reconhece que o PMDB não é mais o partido rachado de 2003. segundo ele, menos de 10% da legenda são contrários à coalizão. Porém, ele argumenta que seis senadores são o suficiente para uma oposição robusta do partido no senado.
"São 30% da bancada do PMDB no Senado. Não acha que é substancial uma dissidência de seis senadores?", indagou aos jornalistas.
Jarbas deixou claro que o grupo não deixará de votar propostas prioritárias para o país. Em contrapartida, adiantou que os peemedebistas de oposição não vão aceitar retaliações por parte do partido.
Temer
Hoje, o presidente do PMDB disse que irá à reunião de amanhã com o presidente Lula ainda sem definição de como o partido seguirá no próximo governo. Ferrenho opositor no primeiro mandato do presidente Lula, Temer disse que pretende seguir a orientação do partido caso a maioria decida pela aliança. "Não posso me opor a uma decisão majoritária do partido", afirmou o deputado.
Para Jarbas Vasconcelos, o governo pode se frustra caso espere que a coalizão com o PMDB resolva todos os problemas no Congresso. "Essa coalizão está mais para colisão", ironizou. (Diego Moraes)
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