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Demora do Congresso ameaça reajuste de servidores em maio

Mesmo na pauta do Congresso Nacional, projeto de lei do reajuste salarial ainda está sem parecer da CMO, em prazo limite do acordo.

Congresso em Foco

14/4/2023 16:44

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Radar do Congresso é ferramenta do Congresso em Foco que reúne dados de todos os parlamentares no exercício do mandato. Foto: Cleia Viana/Ag. Câmara

Radar do Congresso é ferramenta do Congresso em Foco que reúne dados de todos os parlamentares no exercício do mandato. Foto: Cleia Viana/Ag. Câmara
O Congresso Nacional confirmou a data da sessão conjunta entre as duas casas legislativas para terça-feira (18). A pauta da sessão, a primeira desde as últimas eleições para os presidentes da Câmara e Senado, inclui o projeto de lei que libera os recursos para o reajuste salarial dos servidores públicos federais. O projeto, porém, ainda está sem parecer da Comissão Mista do Orçamento (CMO), o que pode atrapalhar os planos do governo de começar a pagar os novos valores a partir de maio. O reajuste é demandado em peso pelas carreiras de Estado desde o início de 2022, ano limite para que o ex-presidente Jair Bolsonaro garantisse os recursos necessários na Lei Orçamentária Anual (LOA) ainda em seu mandato. Muitas das categorias do serviço público federal não recebem reajustes desde a gestão de Michel Temer (2016-2018), e por isso sofrem com defasagens que superam os 20% em decorrência da inflação. Lula se propôs a solucionar a situação em sua campanha eleitoral. No seu primeiro ano de governo, porém, o espaço disponível no orçamento para encaixar o reajuste é limitado. Após uma série de reuniões tensas com os sindicatos do serviço público, chegou-se a um acordo de reajuste de 9% para ser implementado a partir do mês de maio: percentual que, mesmo insuficiente em relação à defasagem, cabe no orçamento público. O novo valor, porém, depende da aprovação de um projeto de lei enviado ao Congresso Nacional, prevendo uma emenda na LOA para que o recurso seja desbloqueado. Nos bastidores no Congresso, não há preocupação quanto ao mérito da proposta, cujo teor enfrenta pouca resistência entre os partidos. A preocupação do governo é com a amplitude da pauta econômica. Para que o Congresso Nacional possa votar o projeto, é necessário que a CMO apresente seu parecer, seja pela aprovação, seja pela rejeição do texto. A comissão, porém, abriu os trabalhos com atraso em 2023. Além disso, sua abertura já se deu na iminência da apreciação de dois temas prioritários para a economia nacional: o novo arcabouço fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se não houver esforço concentrado do governo para que a apreciação do reajuste seja priorizada na CMO, o acordo pelo reajuste corre o risco de ser descumprido. A semana do dia 18 é a penúltima para que o projeto seja votado no Congresso Nacional dentro do prazo acordado para que o reajuste seja implementado. Se a votação não ocorrer até o final de abril, a verba necessária para os reajustes permanecerá bloqueada, não sendo possível o pagamento em maio.
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