Lobista entrega originais da "Lista de Furnas"
Congresso em Foco
14/6/2006 20:36
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O lobista Nilton Monteiro divulgou hoje ter entregado à Polícia Federal os originais da chamada "lista de Furnas", relação que apontava o nome de 156 parlamentares - a maioria do PSDB e PFL - que teriam sido beneficiados por um suposto caixa dois de R$ 45 milhões montado na estatal Furnas Centrais Elétricas em 2002. O documento original, com cinco páginas, foi encaminhado pelo lobista em 5 de maio. O assunto está sob investigação do Ministério Público e da Polícia Federal.
O próprio Monteiro foi quem apresentou à imprensa, nesta quarta-feira, uma cópia do "Auto de Apresentação e Apreensão" emitido pela PF, uma espécie de recibo pela entrega da lista. O documento da PF não atesta se o material entregue é, de fato, o original da lista.
O responsável pela lista, segundo o lobista, é Dimas Fabiano Toledo, ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas. Em depoimento à extinta CPI dos Correios, Toledo negou a existência da relação e disse que nunca operou caixa dois.
A PF já submeteu o material entregue por Monteiro a uma perícia concluiu um laudo referente à autenticidade da relação, contestada por vários políticos nela listados. A conclusão é que não houve montagem da lista, o que não significa que o seu conteúdo seja verdadeiro.
Até então o que havia era um laudo feito sobre cópias da lista entregue também por Monteiro, o que não permitiu concluir se teria havido ou não montagem.
O próprio Monteiro foi quem apresentou à imprensa, nesta quarta-feira, uma cópia do "Auto de Apresentação e Apreensão" emitido pela PF, uma espécie de recibo pela entrega da lista. O documento da PF não atesta se o material entregue é, de fato, o original da lista.
O responsável pela lista, segundo o lobista, é Dimas Fabiano Toledo, ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas. Em depoimento à extinta CPI dos Correios, Toledo negou a existência da relação e disse que nunca operou caixa dois.
A PF já submeteu o material entregue por Monteiro a uma perícia concluiu um laudo referente à autenticidade da relação, contestada por vários políticos nela listados. A conclusão é que não houve montagem da lista, o que não significa que o seu conteúdo seja verdadeiro.
Até então o que havia era um laudo feito sobre cópias da lista entregue também por Monteiro, o que não permitiu concluir se teria havido ou não montagem.
