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Palocci participava de corrupção, diz delegado

Congresso em Foco

9/3/2006 15:41

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O delegado seccional de Ribeirão Preto, Benedito Antônio Valencise, afirmou há pouco, em depoimento à CPI dos Bingos, que não tem dúvidas sobre a participação do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, no esquema de corrupção montado na prefeitura de Ribeirão Preto, nas duas gestões petistas. Para o delegado, o atual prefeito e sucessor de Palocci, Gilberto Magioni, também tem responsabilidade nas irregularidades identificadas pela polícia e o Ministério Público até agora.

"Analisando as provas, é evidente a participação do primeiro (Palocci) e do segundo (Magioni) prefeito. Tendo em vista se tratar de um grande esquema, não é possível que isso só tenha a participação de funcionário subalterno. Isso envolvia o comando do governo", disse o delegado.

Em entrevista publicada no jornal O Globo na última terça-feira, Valencise prometeu apresentar à CPI provas de que supostas fraudes e o superfaturamento no pagamento do lixo de Ribeirão Preto entre 2001 e 2004 abasteceram o caixa dois do PT. O esquema, segundo o delegado, pode ter causado prejuízos de até R$ 400 mil mensais à prefeitura de Ribeirão Preto.

"Pretendo levar toda a documentação referente ao inquérito e vou como testemunha. Tudo o que apurei até agora vou falar. Temos os documentos falsos que comprovam o superfaturamento, o depoimento de testemunhas e declarações que mencionam o envolvimento de várias pessoas", disse o delegado a O Globo.

Valencise garante que concluirá o inquérito que investiga irregularidades no contrato de superfaturamento do lixo de Ribeirão Preto até o fim do mês. Entre as irregularidades que teriam sido cometidas, cita o caso do mensalinho denunciado pelo advogado Rogério Tadeu Buratti. Em depoimento a Valencise, Buratti acusou a empreiteira Leão & Leão de pagar mensalmente R$ 50 mil à administração da prefeitura.

O dinheiro seria repassado por Ralf Barquette dos Santos, secretário da Fazenda, ao então tesoureiro do PT Delúbio Soares. O delegado prefere não citar Palocci ao comentar prováveis indiciamentos. "O ministro é problema do Supremo Tribunal Federal, já que tem foro privilegiado", afirmou.
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