Ex-diretor do Nucleos compromete Gushiken e Sereno
Congresso em Foco
6/3/2006 | Atualizado às 18:17
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Em depoimento secreto prestado à CPI dos Correios, o ex-diretor de investimentos do Nucleos (fundo de pensão dos funcionários da Eletronuclear) Gildásio Amado Filho afirmou que havia interferência por parte do ex-ministro Luiz Gushiken e do ex-assessor da Casa Civil Marcelo Sereno nos investimentos feitos pela entidade.
Como exemplo da interferência de Gushiken, Amado teria citado a aplicação de R$ 10,3 milhões, em 2003, no consórcio Rio-Teresópolis, operação contestada pela Secretaria de Previdência Complementar. Essa operação, em conjunto com outras, é investigada pela CPI. No total, as perdas acumuladas chegariam a R$ 50 milhões.
De acordo com a Folha Online, o ex-diretor do Nucleos disse ainda que Sereno foi o responsável pela indicação de Paulo Roberto de Almeida Figueiredo para a presidência do fundo. O ex-assessor da Casa Civil e Figueiredo teriam se reunido com Luiz Carlos Vieira, da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), para discutir decisões administrativas da entidade de previdência.
O sub-relator de fundos de pensão da CPI, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), considerou que o depoimento de Gildásio atinge principalmente Sereno. "Boa parte das declarações comprometem Marcelo Sereno", afirmou.
O depoimento de Sereno na sub-relatoria está marcado para amanhã, mas a assessoria da CPI já recebeu a comunicação de que ele não comparecerá à comissão. O ex-assessor da Casa Civil também é suspeito de desviar recursos de fundos por intermédio da corretora de valores Euro.
Gildásio, ainda segundo a Folha Online, teria dito que a ex-gerente do Nucleos Fabiana Carnaval, parente de Christian Almeida Rego, um dos supostos beneficiários das perdas geradas nos investimentos do fundo, teria sido indicada por alguém de Brasília.
Na próxima quinta-feira os três - Paulo Roberto de Almeida Figueiredo, Fabiana Carneiro Carnaval e Gildásio Amado Filho - vão participar da primeira acareação da CPI dos Correios. Fabiana e Paulo Figueiredo já negaram as informações confirmadas hoje por Gildásio nos depoimentos prestados à comissão.
Como exemplo da interferência de Gushiken, Amado teria citado a aplicação de R$ 10,3 milhões, em 2003, no consórcio Rio-Teresópolis, operação contestada pela Secretaria de Previdência Complementar. Essa operação, em conjunto com outras, é investigada pela CPI. No total, as perdas acumuladas chegariam a R$ 50 milhões.
De acordo com a Folha Online, o ex-diretor do Nucleos disse ainda que Sereno foi o responsável pela indicação de Paulo Roberto de Almeida Figueiredo para a presidência do fundo. O ex-assessor da Casa Civil e Figueiredo teriam se reunido com Luiz Carlos Vieira, da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), para discutir decisões administrativas da entidade de previdência.
O sub-relator de fundos de pensão da CPI, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), considerou que o depoimento de Gildásio atinge principalmente Sereno. "Boa parte das declarações comprometem Marcelo Sereno", afirmou.
O depoimento de Sereno na sub-relatoria está marcado para amanhã, mas a assessoria da CPI já recebeu a comunicação de que ele não comparecerá à comissão. O ex-assessor da Casa Civil também é suspeito de desviar recursos de fundos por intermédio da corretora de valores Euro.
Gildásio, ainda segundo a Folha Online, teria dito que a ex-gerente do Nucleos Fabiana Carnaval, parente de Christian Almeida Rego, um dos supostos beneficiários das perdas geradas nos investimentos do fundo, teria sido indicada por alguém de Brasília.
Na próxima quinta-feira os três - Paulo Roberto de Almeida Figueiredo, Fabiana Carneiro Carnaval e Gildásio Amado Filho - vão participar da primeira acareação da CPI dos Correios. Fabiana e Paulo Figueiredo já negaram as informações confirmadas hoje por Gildásio nos depoimentos prestados à comissão.
