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Marinho nega contradição com Paulo Bernardo

Congresso em Foco

13/1/2006 15:58

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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, negou qualquer contradição entre ele e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a respeito da possibilidade de antecipar a entrada em vigor do novo salário mínimo para março, como pedem as centrais sindicais. "Não há divergência. Ele (Paulo Bernardo) só falou o óbvio: que se o presidente decidir que é para antecipar o mínimo, nós o faremos", afirmou.

Ontem, Marinho declarou que achava impossível antecipar o aumento do salário mínimo - negociado em R$ 350 com os sindicalistas - por causa do impacto orçamentário, que ia custar cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos. Logo depois, sem saber das declarações do colega, Bernardo disse que era possível, sim, elevar o mínimo a partir de março, desde que outras medidas para minimizar o impacto fiscal fossem adotadas. Segundo Bernardo, as despesas com a antecipação do pagamento do mínimo poderiam ser compensadas com um reajuste menor na tabela do Imposto de Renda.

"Ele tinha acabado de voltar de férias e não sabia que, nos últimos dias, o carro tinha andado um pouco", justificou Marinho. "Se ele, que é o ministro do Planejamento, acha que é possível, eu só posso achar bom", acrescentou. "Mas é preciso avaliar essas questões com os pés no chão", ponderou.

Uma decisão sobre o novo valor do salário mínimo e, possivelmente, sobre o reajuste da tabela do Imposto de Renda deverá ser tomada até a próxima quinta-feira. Se governo e sindicalistas chegarem a um entendimento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá receber os presidentes das centrais.

Tabela do IR

Luiz Marinho afirmou que é intenção do governo Lula terminar o mandato com a tabela de recolhimentos do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) corrigida de acordo com a variação da inflação. "A idéia é chegar ao fim do ano sem nenhuma defasagem", disse o ministro. Ele informou que a correção da tabela do IRPF está sendo analisada junto com a elevação do salário mínimo, porque as duas medidas têm impacto sobre as contas públicas, aumentando os gastos do governo.

"O governo terá de fazer uma opção de prioridade", disse o ministro, jogando parte da responsabilidade nas costas dos governadores. Ele acha possível aumentar o mínimo e, ao mesmo tempo, corrigir a tabela do IRPF se o governo federal reduzir as verbas que vai repassar aos estados a título de compensação por perdas na arrecadação do ICMS, provocadas pela Lei Kandir. "Os governadores precisam dar sua contribuição para melhorar o mínimo", disse Marinho.
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