Empresária confirma extorsão em Santo André
Congresso em Foco
23/11/2005 | Atualizado às 17:23
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A empresária Rosângela Gabrili acusou Klinger Luiz de Oliveira de ser o operador de um esquema para arrecadação ilegal de recursos junto a empresários do município para o caixa dois do PT. Klinger era secretário de Serviços Municipais de Santo André durante a gestão do ex-prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002. A empresária está depondo na CPI dos Bingos.
Rosângela, que tem uma empresa de ônibus no município, disse que as duas companhias que operam o serviço na cidade contribuiam mensalmente, entre 1997 e 2001, para a "caixinha do transporte", com valores que variavam de R$ 300 a R$ 550 por carro. Ela afirmou que, além de Klinger, o também empresário do ramo de transportes Ronan Maria Pinto participava do esquema.
A empresária revelou ainda que seu pai reuniu-se com Celso Daniel para uma conversa. O pai de Rosagêla também era empresário do ramo de transportes. Segundo Rosângela, o então prefeito disse que Klinger "administraria a cidade dali em diante". Celso Daniel avisou que ficaria apenas com os assuntos políticos, de acordo com a depoente.
Alguns dias depois desta reunião, Klinger teria marcado outro encontro com o pai de Rosângela, junto com Ronan e com Sérgio Gomes, "o Sombra", acusado de ser o mandante do assassinato de Celso Daniel. Segundo a empresária, nesta segunda reunião Klinger avisou que as empresas de ônibus teriam de repassar, todo dia 30, dinheiro para o caixa dois do PT.
Rosângela, que tem uma empresa de ônibus no município, disse que as duas companhias que operam o serviço na cidade contribuiam mensalmente, entre 1997 e 2001, para a "caixinha do transporte", com valores que variavam de R$ 300 a R$ 550 por carro. Ela afirmou que, além de Klinger, o também empresário do ramo de transportes Ronan Maria Pinto participava do esquema.
A empresária revelou ainda que seu pai reuniu-se com Celso Daniel para uma conversa. O pai de Rosagêla também era empresário do ramo de transportes. Segundo Rosângela, o então prefeito disse que Klinger "administraria a cidade dali em diante". Celso Daniel avisou que ficaria apenas com os assuntos políticos, de acordo com a depoente.
Alguns dias depois desta reunião, Klinger teria marcado outro encontro com o pai de Rosângela, junto com Ronan e com Sérgio Gomes, "o Sombra", acusado de ser o mandante do assassinato de Celso Daniel. Segundo a empresária, nesta segunda reunião Klinger avisou que as empresas de ônibus teriam de repassar, todo dia 30, dinheiro para o caixa dois do PT.
