Lula garante que Palocci fica no cargo até o fim do mandato
Congresso em Foco
23/11/2005 15:22
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assegurou hoje que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, vai continuar no cargo até o fim de seu mandato. Lula frisou que não vai desestabilizar a economia do país por conta de especulações. "(Palocci) é uma figura imprescindível para o Brasil. Todo mundo sabe o que ele significa para a economia brasileira", discursou o presidente.
Questionado se a saída de Palocci seria uma tentativa da oposição para abalar o governo, Lula afirmou que algumas pessoas trabalham em cima de tropeços e que "o país deveria ser agradecido pelo que Palocci fez à economia brasileira".
Sobre as divergências entre a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e Palocci, Lula utilizou mais uma de suas famosas analogias com o futebol. Disse que o equilíbrio entre os ministros precisa ser igual ao de um time bem preparado e reforçou que as diferenças são saudáveis e necessárias. "(No futebol) só dá certo porque tem 11 jogadores com características diferentes. No governo é a mesma coisa", comparou.
Durante o discurso, o presidente defendeu a política econômica promovida pelo ministro e afirmou que, às vésperas da eleição, "muita gente vende facilidades". "Quando você vira governo, sai da era do 'eu acho' para a era do 'eu faço'", disse.
O presidente falou ainda que o país nunca cresceu em uma conjuntura macroeconômica tão positiva, com aumento do PIB, inflação sob controle e exportações em alta. "A questão da inflação no Brasil é cultural. Tem gente que começa a vender um pouco mais e logo aumenta o preço", afirmou.
Questionado se a saída de Palocci seria uma tentativa da oposição para abalar o governo, Lula afirmou que algumas pessoas trabalham em cima de tropeços e que "o país deveria ser agradecido pelo que Palocci fez à economia brasileira".
Sobre as divergências entre a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e Palocci, Lula utilizou mais uma de suas famosas analogias com o futebol. Disse que o equilíbrio entre os ministros precisa ser igual ao de um time bem preparado e reforçou que as diferenças são saudáveis e necessárias. "(No futebol) só dá certo porque tem 11 jogadores com características diferentes. No governo é a mesma coisa", comparou.
Durante o discurso, o presidente defendeu a política econômica promovida pelo ministro e afirmou que, às vésperas da eleição, "muita gente vende facilidades". "Quando você vira governo, sai da era do 'eu acho' para a era do 'eu faço'", disse.
O presidente falou ainda que o país nunca cresceu em uma conjuntura macroeconômica tão positiva, com aumento do PIB, inflação sob controle e exportações em alta. "A questão da inflação no Brasil é cultural. Tem gente que começa a vender um pouco mais e logo aumenta o preço", afirmou.
