Advogado de Dirceu adia novos recursos ao STF
Congresso em Foco
3/11/2005 | Atualizado 4/11/2005 às 2:27
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O advogado do deputado José Dirceu (PT-SP), José Luís de Oliveira Lima, desistiu de apresentar, hoje, mais três recursos no Supremo Tribunal Federal (STF), contestando decisões do Conselho de Ética, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e do Plenário da Câmara. Ele decidiu esperar o desdobramento da votação do relatório que recomenda a cassação do mandato de Dirceu no Conselho, marcada para amanhã. O advogado disse que continua com "uma carta na manga", mas não antecipou qual seria.
Lima havia anunciado, hoje pela manhã, que entraria com três recursos no Supremo. No primeiro deles, questionaria a releitura do parecer do deputado Júlio Delgado (PSB-RJ), sob o argumento de que o Conselho de Ética não teria seguido integralmente a decisão do ministro do STF Eros Grau. De acordo com a decisão, o parecer deveria ser refeito a partir de 5 de outubro, quando Delgado fez uso indevido de dados da CPI dos Correios.
A equipe de advogados também pretendia contestar a decisão da CCJ de não suspender a tramitação do processo, mesmo com o pedido de retirada da representação pelo PTB, autor da denúncia. O terceiro recurso questionaria a decisão do Plenário de prorrogar por 45 dias o prazo para o Conselho de Ética concluir a análise dos processos de Dirceu e dos deputados Romeu Queiroz (PTB-MG) e Sandro Mabel (PL-GO).
Lima havia anunciado, hoje pela manhã, que entraria com três recursos no Supremo. No primeiro deles, questionaria a releitura do parecer do deputado Júlio Delgado (PSB-RJ), sob o argumento de que o Conselho de Ética não teria seguido integralmente a decisão do ministro do STF Eros Grau. De acordo com a decisão, o parecer deveria ser refeito a partir de 5 de outubro, quando Delgado fez uso indevido de dados da CPI dos Correios.
A equipe de advogados também pretendia contestar a decisão da CCJ de não suspender a tramitação do processo, mesmo com o pedido de retirada da representação pelo PTB, autor da denúncia. O terceiro recurso questionaria a decisão do Plenário de prorrogar por 45 dias o prazo para o Conselho de Ética concluir a análise dos processos de Dirceu e dos deputados Romeu Queiroz (PTB-MG) e Sandro Mabel (PL-GO).
