O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), assegurou que as denúncias de grampos em telefones de três deputados serão investigadas pela Polícia Federal. Os deputados Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da CPI dos Correios, Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), sub-relator de Fundos e Pensões da CPI, e Ricardo Izar (PTB-SP), presidente do Conselho de Ética, afirmam que tiveram seus telefones grampeados.
"Estou aguardando a manifestação oficial dos deputados para tomar todas as providências", garantiu Rebelo.
O presidente da Câmara acredita que a investigação da polícia pode esclarecer a origem dos grampos e reafirmou que escuta telefônica sem autorização judicial é crime. Ele não chegou a cogitar a origem dos grampos para não falar em hipóteses antes da investigação.
ACM Neto chegou a afiançar que o grampo teria partido da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Mas a agência divulgou nota oficial rechaçando a acusação de que teria ordenado a espionagem.