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A segunda baixa

Congresso em Foco

4/8/2005 10:35

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Um dia após o afastamento do secretário-geral do partido, Sílvio Pereira, ontem foi a vez de o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, pedir licença do cargo para se defender das acusações de que participaria de suposto esquema de pagamento de mesada a parlamentares aliados em troca de apoio ao governo. O pedido foi acatado pela Executiva Nacional ontem, em São Paulo, um mês após as primeiras denúncias. Os dois terão de esclarecer à Polícia Federal, nos próximos dias, suas relações com o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza.

Entre outras coisas, a PF quer saber por que Valério foi avalista do empréstimo de R$ 2,4 milhões do PT com o BMG. Como não honrou a dívida no tempo estabelecido, o partido deve R$ 349.297,53 ao publicitário, acusado de ser operador do mensalão. O delegado responsável pelas investigações deverá pedir à Justiça a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico e dos cartões de crédito de Delúbio e Sílvio. Os dois escaparam ontem, na CPI dos Correios, da quebra do sigilo, graças a uma manobra de parlamentares da base governista.

Deputados da ala mais à esquerda do PT divulgaram manifesto pedindo a saída de Genoino. Os 20 signatários do documento criticaram a reforma ministerial desenhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as alianças políticas feitas pelo partido. Apesar da pressão interna, o presidente da legenda, José Genoino, decidiu não se afastar, por enquanto, do cargo.

Durante a reunião da executiva, Delúbio negou ter participado de qualquer ato de irregularidade, mas reconheceu que errou ao não ter informado Genoino sobre a participação de Valério como avalista do empréstimo feito no BMG. "As investigações em andamento na Administração e no Congresso Nacional voltaram-se contra mim. Não temo. Tenho plena consciência de nunca haver transgredido os princípios éticos da prática política", afirmou, na carta.

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, garantiu que os dirigentes petistas não serão preservados nas investigações da Polícia Federal. "Acho que todo mundo tem que ser ouvido, inclusive os dirigentes do PT que têm sido mencionados. A Polícia Federal vai ouvi-los. A Polícia Federal não persegue os inimigos e não protege os amigos", disse. A PF investiga as empresas de Valério, responsáveis pela publicidade de várias instituições do governo, como o Banco do Brasil e os Correios.


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