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Congresso em Foco

3/8/2005 17:54

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Visivelmente abatido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se divertiu pouco no tradicional Arraial da Granja do Torto, realizado no sábado, dia da publicação da reportagem da Veja, sobre os negócios entre Valério e a cúpula do PT. Realizada há 19 anos, a festa é organizada pela primeira-dama, Marisa Letícia, que, a despeito dos conselhos de assessores de Lula, para ser desmarcada, insistiu no arraial. A confraternização contou com a participação de ministros, assessores próximos e amigos do presidente.

Durante a festa, Lula não comentou com nenhum de seus ministros as novas denúncias que abatem a cúpula do PT. A disposição do presidente é outra: deflagrar uma reforma ministerial até quarta-feira, antes de viajar para a Escócia. Esta reforma deve dar mais pastas ao PMDB e retirar os ministros que serão candidatos a cargos eletivos nas eleições de outubro de 2005.

Lula ainda não decidiu quais mudanças vai fazer, mas é dado como quase certo que os ministros da Previdência, Romero Jucá, e das Comunicações, Eunício Oliveira retornem, respectivamente, para o Senado e para a Câmara. Essas duas pastas devem ser ocupadas por peemedebistas, que ainda cobiçam a pasta da Saúde - a de maior orçamento da Esplanada dos Ministérios, nas mãos do petista Humberto Costa. Lula resiste em indicar o médico e deputado do PMDB Saraiva Filipe.

Caso não emplaque Filipe, o PMDB deve receber outro ministério.

No domingo, Lula participou de um encontro em São Paulo com partidos da esquerda da América Latina. Sem falar explicitamente na crise, o presidente disse que não pode deixar que aliados e oposicionistas usem os cofres públicos indevidamente.

Líder do PMDB supostamente envolvido em mensalão

Na semana em que o presidente deve criar novos espaços para o PMDB na Esplanada dos Ministérios, o partido foi, pela primeira vez, diretamente envolvido em uma denúncia de mensalão. Reportagem veiculada no Fantástico, da TV Globo de ontem, informou que o atual líder do PMDB na Câmara, José Borba (PR), esteve em dezembro de 2003 na agência do Banco Rural, onde, de acordo com Roberto Jefferson (PTB-RJ) o suposto mensalão era pago.

No mesmo dia, diz a reportagem, teriam sido sacados R$ 200 mil da conta da agência do publicitário Marcos Valério, a SMPB, apontado por Roberto Jefferson como um dos operadores do esquema de pagamento de propina. A ex-secretária de Valério Fernanda Karina Sommagio disse ao programa que Valério conversava freqüentemente com José Borba. "Eles (se) falavam uma vez por semana", disse Karina, que presta depoimento esta semana na CPI dos Correios. O deputado José Borba negou as acusações.

Novas denúncias sobre caso Celso Daniel

O Jornal da Noite, da Rede Bandeirantes, veiculou ontem novas gravações sobre o caso Celso Daniel, prefeito de Santo André morto em 2002, que envolvem dirigentes da cúpula do PT. Com autorização da Justiça, as fitas apontam que membros do partido estariam tentando atrapalhar as investigações do caso, logo após o assassinato do prefeito. Numa delas, o atual chefe-de-gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, conversava o empresário Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra, acusado de ser o principal mandante da morte de Celso Daniel.

Segundo a gravação, Gilberto iria conversar com o deputado federal José Dirceu para definir a "tática" da "contra-ofensiva" daquela semana. "Eu vou agora. Marcamos às 3h na casa do José Dirceu, vamos ter uma conversa, conversar um pouco sobre nossa tática da semana, né? Porque nós vamos ter que ir para a contra-ofensiva", disse Gilberto.

Outro trecho da gravação aponta que Gilberto falou com o deputado federal e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), escolhido pelo PT para acompanhar as investigações da polícia civil, a fim de impedir que o irmão do prefeito assassinado, João Francisco Daniel, não viesse a "destilar ressentimentos" no depoimento dele à Polícia Civil.

O PT sempre defendeu a tese de que a morte de Celso Daniel, brutalmente assassinado em janeiro de 2002, tratava-se de crime comum. Mas a reportagem da Bandeirantes informou que um preso de São Paulo e uma dona de empresa de ônibus de Santo André apontaram que havia um esquema de desvio de verbas da prefeitura para supostamente abastecer campanhas eleitorais do partido.

O deputado federal Roberto Jefferson afirmou ao Jornal da Noite que o assassinato do prefeito de Santo André teria relações com o pagamento do mensalão. Os acusados não comentaram a reportagem.

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