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Congresso em Foco
20/6/2007 | Atualizado às 21:48
A Câmara decidiu mais uma vez adiar a votação da reforma política. O projeto (PL 1210/2007) ainda está em discussão no plenário, o que influenciou no seu adiamento. Até o momento, foram apresentadas 317 emendas, segundo informou a Secretaria Geral da Câmara.
Dois projetos de lei com urgência constitucional que estavam na pauta também prejudicaram a votação da reforma, mas nada foi mais decisivo do que a falta de consenso sobre o primeiro item do projeto, o voto em lista fechada (ou preordenada, como alguns preferem).
Alguns parlamentares, principalmente do PT, PMDB e DEM, defendem a flexibilização do voto em lista, onde o eleitor poderia votar numa lista determinada pela legenda e no candidato. Discute-se se com esse modelo seria possível implementar o financiamento público de campanha.
Apesar da rejeição de um grande número de deputados, como ficou demonstrado na semana passada, alguns parlamentares insistem na votação, pelo plenário, da lista fechada, como o proposto no projeto elaborado por Ronaldo Caiado (DEM-GO), mesmo com a tendência do item ser rejeitado.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), defende a última hipótese. Segundo declarou ao Congresso em Foco o primeiro vice-presidente da Casa, Nárcio Rodrigues (PSDB-MG), “a posição da Mesa é colocar o projeto em votação. Se isso não acontecer, a imagem que a Câmara vai passar para a sociedade é de que faltou coragem para se votar a reforma política”.
Ao final da sessão de hoje, Chinaglia explicou aos jornalistas que a maioria dos líderes partidários eram favoráveis ao adiamento da votação. “Até porque se ficássemos aqui iríamos até o final da noite, não votaríamos antes da meia-noite”, explicou o presidente da Câmara.
Amanhã, existe a possibilidade de a discussão sobre a reforma política prosseguir, o que continuaria na próxima terça-feira. “De quarta, [a votação da reforma política] não passará”, garantiu Chinaglia. (Lucas Ferraz)
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