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Abdib: PAC não resolve tudo "num passe de mágica"

Congresso em Foco

22/1/2007 16:02

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O presidente da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, disse hoje (22) que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado hoje pelo presidente Lula, é apenas o início do esforço para destravar a economia brasileira e tornar o país mais atrativo para o investidor privado.

“Não esperamos que tudo seja resolvido num passe de mágica. Nenhuma medida vai funcionar por si só. Temos muita tarefa pela frente e tudo vai depender de uma combinação de esforços dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para regulamentar essas medidas”, disse ao portal G1.

De acordo com Godoy, os números divulgados hoje pelo governo representam o dobro dos investimentos atuais em infra-estrutura. Dos cerca de R$ 500 bilhões previstos, R$ 200 bilhões (40%) vão depender da iniciativa privada. “O plano não se sustenta se a iniciativa privada não participar.”

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Newton de Mello, as medidas vão ajudar o setor a reverter o resultado negativo do ano passado e encerrar 2007 com um crescimento modesto.

“Teremos certamente resultados positivos. A desoneração tributária faz com que as empresas tenham mais dinheiro em caixa e possam investir mais. Também vemos com bons olhos as medidas de redução da burocracia e as mudanças na lei para as concorrências, com o governo agindo de forma mais eficiente e eficaz”, disse Mello.

Newton lamentou que o governo não tenha tratado da questão cambial, que continua tornando o Brasil um país desfavorável para o investimento internacional.

“O destravamento da economia pretendido pelo presidente Lula deveria passar também por algumas medidas que pudessem desvalorizar o real. Mas eu não vejo nada em relação a esse ponto”, declarou o presidente da Abimaq ao portal G1.

Para o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro e ex-presidente do BNDES no governo FHC, o pacote reforça o papel do estado na economia e traz poucos incentivos para que haja investimentos do setor privado.

“O pacote comete primeiro um erro de análise na identificação dos reais entraves para o crescimento. É um pacote que reforça o papel do Estado e vai no sentido contrário para se criar um ambiente melhor para os negócios”, diz o economista.

Apesar de considerar que o PAC traz muitas medidas sem importância, “para dar um pouco de volume”, o ex-ministro destaca alguns pontos positivos em relação ao setor de infra-estrutura. Uma das medidas do PAC é o aumento dos recursos do projeto-piloto de investimentos (PPI).

“Não se pode colocar os gastos de infra-estrutura dentro desse corte de despesas públicas que é feito todo ano para se cumprir a meta de superávit primário. Não sei se vai funcionar, mas parece uma medida correta”, disse.

 

 

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