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Congresso em Foco
12/10/2006 | Atualizado às 7:55
Em depoimento prestado ontem (11) à Justiça Federal em Cuiabá, o sócio-proprietário da Planam, Luiz Antonio Vedoin, apontado como chefe da máfia dos sanguessugas, declarou que o empresário Abel Pereira, amigo do ex-ministro da Saúde (2002) e atual prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB), conseguiu liberar R$ 3 milhões em verbas do ministério após receber propina, em 2002, na gestão FHC.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o advogado de Abel Pereira, Eduardo Silveira, disse que o empresário nunca atuou no ministério para liberação de verbas. "Para provar a inocência, ele colocou à disposição os sigilos bancário, telefônico e fiscal (na terça-feira) antes de a Justiça Federal determinar a quebra deles", afirmou o advogado.
Durante o depoimento, Vedoin contou que acertou o pagamento de propina de 6,5% a Abel por verba liberada. Disse ainda que Abel indicava empresas em cujas contas deveria ser depositado dinheiro. Luiz Antonio Vedoin entregou quatro comprovantes de depósitos de dezembro de 2002 a janeiro de 2003, que somam R$ 183,5 mil, além de três cópias de cheques.
Pressão
Vedoin também afirmou que os ex-petistas Oswaldo Bargas e Expedito Veloso pediram que ele citasse os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin em entrevista à revista IstoÉ. A Polícia Federal investiga a possibilidade de que a entrevista dada à revista era parte do dossiê contra tucanos, que seria negociado com os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos, no Hotel Íbis, em São Paulo, no dia 14 de setembro
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