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Quem estava sendo investigado na Câmara

Congresso em Foco

25/5/2006 | Atualizado às 7:54

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Com a decisão de transferir para a Procuradoria Geral da República a responsabilidade para investigar os parlamentares envolvidos com a máfia a ambulância, a Corregedoria da Câmara pôs fim aos trabalhos da sindicância aberta há 15 dias para apurar o caso. Até ontem, 16 dos 63 parlamentares que constavam da lista encaminhada pela Polícia Federal estavam sendo investigados. O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PMDB-PB), é o único senador a aparecer na relação. Mas a lista dos envolvidos no esquema, segundo a ex-servidora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino, pode chegar a 283.

Alegando não ter condições de apurar o envolvimento de dezenas de parlamentares, a Mesa Diretora da Câmara decidiu arquivar sumariamente os pedidos de investigação contra 36 deputados. Outros dez ficaram na lista dos que só teriam de dar explicações à Câmara conforme o aprofundamento das investigações da Polícia Federal.
 
Três integrantes da Mesa incluídos na lista da PF - Nilton Capixaba (PTB-RO), João Caldas (PL-AL) e Eduardo Gomes (PSDB-TO) - foram tirados da lista dos que seriam investigados. Já o segundo-secretário Nilton Capixaba (PTB-RO) está entre os que aguardarão mais dados da Polícia Federal. Capixaba foi acusado pelo ex-prefeito de Cerejeiras José Eugênio de Souza de estar por trás da Klass Comércio e representação LTDA., que pertence a Darci José Vendoin, dono da Planam, a principal empresa do esquema desmontado pela Operação Sanguessuga.

A comissão de sindicância ainda avalia dois nomes de deputados que não foram identificados porque na lista encaminhada à Câmara pela Justiça Federal não constam os sobrenomes. A lista inicial analisada pela Mesa Diretora tinha 15 nomes, mas o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mandou para a Corregedoria, após a conclusão da reunião, mais um nome: Reginaldo Germano (PP-BA), que teria recebido dinheiro na sua conta pessoal da quadrilha que fraudava o orçamento da União.

Os critérios foram questionados imediatamente. Deputados lembraram que há na lista dos que "escaparam" acusados contra os quais há gravações comprometedoras, como a deputada Laura Carneiro (PFL-RJ), que nega participação no esquema.

A compra de ambulâncias superfaturadas com recursos do orçamento teria movimentado R$ 110 milhões desde 2001, segundo a PF. Para fazer o esquema funcionar, parlamentares propunham emendas ao orçamento que destinavam recursos para a compra de ambulância até 110% acima do preço. A Planam vendeu mais de mil ambulâncias com o golpe. Estima-se que mais de R$ 50 milhões tenham sido desviados dos cofres públicos.

Sob investigação
Confira abaixo a lista dos deputados que serão investigados e os que ficarão no aguardo de mais informações da PF

Deputados que estavam sendo investigados pela Câmara:

1. Almir Moura (PFL-RJ)
2. Fernando Gonçalves (PTB-RJ)
3. Isaías Silvestre (PSB-MG)
4. João Batista (PP-SP)
5. João Correia (PMDB-AC)
6. Marcos Abramo (PP-SP)
7. Maurício Rabelo (PL-TO)
8. Neuton Lima (PTB-SP)
9. Paulo Baltazar (PSB-RJ)
10. Professor Irapuan Teixeira (PP-SP)
11. Reinaldo Gripp (PL-RJ)
12. Lino Rossi (PP-MT)
13. Vieira Reis (PRB-RJ)
14. Wellington Fagundes (PL-MT)
15. Zelinda Novaes (PFL-BA)
16. Reginaldo Germano (PP-BA) (Este deputado não estava incluído no documento da Polícia Federal, mas o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, resolveu incluí-lo em razão das notícias veiculadas na imprensa que citam o nome dele.)

*Deputados que ainda poderiam ser investigados, dependendo do repasse de informações da PF:
 
1. Alceste Almeida (PTB-RR)
2. João Magalhães (PMDB-MG)
3. Nilton Capixaba (PTB-RO)
4. Dr. Benedito Dias (PP-AP)
5. Edna Macedo (PTB-SP)
6. Eduardo Seabra (PTB-AP)
7. Elaine Costa (PTB-RJ)
8. João Mendes (PSB-RJ)
9. Pastor Pedro Ribeiro (PMDB-CE)
 
*Nas investigações, aparecem os nomes de Benedito e Heleno. Porém, há mais de um deputado com esses nomes na Câmara. A Corregedoria tentará descobrir qual é o deputado envolvido para ser investigado.

Deputados que estavam na lista da PF, mas que foram inocentados previamente pela Mesa Diretora:

1. Amauri Gasques (PL-SP)
2. Cleonâncio Fonseca (PP-SE)
3. Coriolano Sales (PFL-BA)
4. Dr. Ribamar Alves (PSB-MA)
5. Edson Ezequiel (PMDB-RJ)
6. Eduardo Gomes (PSDB-TO)
7. Eduardo Paes (PSDB-RJ)
8. Enivaldo Ribeiro (PP-PB)
9. Fernando Estima (PPS-SP)
10. Itamar Serpa (PSDB-RJ)
11. Jefferson Campos (PTB-SP)
12. João Caldas (PL-AL)
13. José Divino (PRB-RJ)
14. José Militão (PTB-MG)
15. Juíza Denise Frossard (PPS-RJ)
16. Junior Betão (PL-AC)
17. Laura Carneiro (PFL-RJ)
18. Ricarte de Freitas (PTB-MT)
19. Marcelino Fraga (PMDB-ES)
20. Marcelo Ortiz (PV-SP)
21. Mário Negromonte (PP-BA)
22. Nelio Dias (PP-RN)
23. Nelson Bornier (PMDB-RJ)
24. Osmânio Pereira (PTB-MG)
25. Paulo Magalhães (PFL-BA)
26. Pedro Henry (PP-MT)
27. Raimundo Santos (PL-PA)
28. Reinaldo Betão (PL-RJ)
29. Robério Nunes (PFL-BA)
30. Rodrigo Maia (PFL-RJ)
31. Severiano Alves (PDT-BA)
32. Silas Câmara (PTB-AM)
33. Thelma de Oliveira (PSDB-MT)
34. Vanderlei Assis (PP-SP)
35. Wanderval Santos (PL-SP)
36. Wellington Roberto (PL-PB)

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