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Lula contém euforia, e oposição diz que dá pra virar

Congresso em Foco

25/5/2006 | Atualizado às 6:31

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Em resposta às pesquisas divulgadas ontem que apontam sua vantagem em relação aos demais candidatos, o presidente Lula afirmou ontem que não pode se "iludir" com pesquisas realizadas meses antes das eleições que lhe dão vantagem sobre os adversários: "Ela (pesquisa) não mexe comigo".

Em ataque direto ao pré-candidato tucano Geraldo Alckmin, o presidente afirmou que, antes de pensar em governar o país, é preciso conhecê-lo. "Depois daquela eleição (em 1989), eu descobri o quanto era difícil alguém governar o Brasil se a pessoa não conhecesse o quanto era heterogênea a sociedade brasileira, a sua afeição mas também as suas necessidades", disse, antes de completar sua alfinetada no paulista Alckmin. "Muitas vezes a gente pensa o Brasil de Brasília, a gente pensa o Brasil de São Paulo, a gente pensa o Brasil de Monte Alegre do Sul ou pensa o Brasil de qualquer outro Estado. Ou seja, cada um tem uma realidade. A somatória dessas realidades aumenta a somatória de problemas que nós temos de enfrentar."

Lula disse que não se ilude com pesquisas quando questionado se a crise da segurança pública em São Paulo, governada pelos tucanos entre 1995 e março passado, prejudicará a campanha de Alckmin. "Pode ficar certo de uma coisa: eu não trabalho assim. Eu acho que a questão da segurança é sempre séria, assim como são sérias outras questões no Brasil. Mas eu acho que a gente não pode se deixar iludir com pesquisa feita muito tempo antes do processo de decisão."

Enquanto os governistas no Congresso se controlavam para evitar o clima do "já ganhou", a oposição afinou o discurso de que ainda há tempo para virar o jogo eleitoral. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), disse que esperava um desempenho melhor do presidente, já que, segundo ele, o petista "faz propaganda eleitoral todos os dias" e desqualifica em público o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB).

Virgílio atribuiu o bom resultado ao uso da máquina do governo para fazer campanha e disse que o partido tem a receita para fazer o tucano deslanchar nas urnas: "Temos que saber como alcançar esta população que rejeita Lula. Buscar a massa que está cansada do falso populismo do petista".

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), acredita que depois da Copa a situação poderá se reverter. "Acho que após a Copa do Mundo é o momento da candidatura que realmente avança, mas o nosso patamar de hoje não é ruim para quem está iniciando a campanha", concluiu Aécio.

Os governistas foram cautelosos ao comentar os números e evitaram falar em vitória ou fazer ataques a outros candidatos. "Estaremos atento ao processo e quando estes estiverem definidos, teremos que criar um ambiente positivo para a eleição", disse o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro.

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