CPI vai aos EUA atrás de contas de Duda
Congresso em Foco
30/1/2006 7:57
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O relator e dois relatores-adjuntos da CPI dos Correios embarcam, nesta segunda-feira, para os Estados Unidos. Os deputados Osmar Serraglio (PMDB-PR), Eduardo Paes (PSDB-RJ) e Maurício Rands (PT-PE) vão investigar a existência de uma suposta segunda conta secreta do publicitário Duda Mendonça no país e terão encontros com representantes do Departamento de Justiça e do Ministério Público americano em Nova York, Washington e Miami.
A CPI vem tentando acessar os dados bancários de Duda desde o ano passado. Em depoimento à comissão, em agosto de 2005, Duda admitiu ter recebido de Marcos Valério R$ 15,5 milhões em 2003. O dinheiro transitou pelo caixa dois. Referia-se ao pagamento de serviços que o publicitário prestara ao PT na campanha de 2002. Desse total, informou Duda à CPI, R$ 10,5 milhões foram depositados no BankBoston de Nova York, em nome de uma empresa offshore chamada Dusseldorf, aberta nas Bahamas.
O Ministério da Justiça recebeu em novembro os dados da movimentação bancária da Dusseldorf. Repassou-os à Polícia Federal e ao Ministério Público. Porém, a Promotoria Nova York não autorizou que fossem entregues também à CPI. Receava que houvesse vazamentos à imprensa.
No curso da apuração, descobriu-se inclusive uma nova conta de Duda na Flórida. O valor, já bloqueado, ainda não foi revelado.
A CPI vem tentando acessar os dados bancários de Duda desde o ano passado. Em depoimento à comissão, em agosto de 2005, Duda admitiu ter recebido de Marcos Valério R$ 15,5 milhões em 2003. O dinheiro transitou pelo caixa dois. Referia-se ao pagamento de serviços que o publicitário prestara ao PT na campanha de 2002. Desse total, informou Duda à CPI, R$ 10,5 milhões foram depositados no BankBoston de Nova York, em nome de uma empresa offshore chamada Dusseldorf, aberta nas Bahamas.
O Ministério da Justiça recebeu em novembro os dados da movimentação bancária da Dusseldorf. Repassou-os à Polícia Federal e ao Ministério Público. Porém, a Promotoria Nova York não autorizou que fossem entregues também à CPI. Receava que houvesse vazamentos à imprensa.
No curso da apuração, descobriu-se inclusive uma nova conta de Duda na Flórida. O valor, já bloqueado, ainda não foi revelado.
