PF faz operação na casa de Dimas Toledo
Congresso em Foco
14/10/2005 | Atualizado 15/10/2005 às 16:19
A-A+
A Polícia Federal (PF) realiza esta tarde uma operação de busca e apreensão de documentos na casa de Dimas Toledo, ex-diretor de Planejamento de Furnas Centrais Elétricas. Dimas mora no Rio de Janeiro (RJ), e é acusado de envolvimento num suposto esquema de propina para dirigentes e políticos do PT ligados a Furnas.
Também estão sendo feitas operações em endereços de outros ex-dirigentes da companhia, em São Paulo e no município de Pocaína de Minas (MG). Os documentos procurados pela Polícia Federal serão usados como provas para o inquérito que investiga corrupção na empresa Furnas. O delegado da PF Luiz Flávio Zampronha, chefe da equipe responsável pelas investigações do mensalão e do inquérito que apura fraudes nos Correios, é o autor do pedido de diligências à Justiça.
Desde o início da crise, Furnas foi envolvida no esquema do mensalão. O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse que havia um esquema de rateio de R$ 3 milhões de propina, por mês, entre o Diretório Nacional do PT, o Diretório Regional do partido em Minas e parlamentares da base aliada. Segundo Jefferson, foi o próprio Dimas Toledo, em visita ao apartamento do então deputado em Brasília, quem o revelou esse esquema.
Mas, dentro do PTB, há quem sustente outra versão: o ex-deputado teria pedido ajuda financeira de Dimas Toledo, a qual foi recusada. Por isso, Jefferson teria delatado o esquema.
Também estão sendo feitas operações em endereços de outros ex-dirigentes da companhia, em São Paulo e no município de Pocaína de Minas (MG). Os documentos procurados pela Polícia Federal serão usados como provas para o inquérito que investiga corrupção na empresa Furnas. O delegado da PF Luiz Flávio Zampronha, chefe da equipe responsável pelas investigações do mensalão e do inquérito que apura fraudes nos Correios, é o autor do pedido de diligências à Justiça.
Desde o início da crise, Furnas foi envolvida no esquema do mensalão. O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse que havia um esquema de rateio de R$ 3 milhões de propina, por mês, entre o Diretório Nacional do PT, o Diretório Regional do partido em Minas e parlamentares da base aliada. Segundo Jefferson, foi o próprio Dimas Toledo, em visita ao apartamento do então deputado em Brasília, quem o revelou esse esquema.
Mas, dentro do PTB, há quem sustente outra versão: o ex-deputado teria pedido ajuda financeira de Dimas Toledo, a qual foi recusada. Por isso, Jefferson teria delatado o esquema.
