CPI dos Correios quer obter informações de Duda no exterior
Congresso em Foco
11/10/2005 | Atualizado 13/10/2005 às 10:19
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O presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse há pouco que vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir a abertura, para membros da comissão, dos documentos levantados pela Promotoria Distrital de Nova York sobre as contas do publicitário Duda Mendonça no exterior.
Na manhã de hoje, Delcídio e o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), conversaram com o delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha, que preside o inquérito sobre o mensalão. Zampronha esteve recentemente em Nova York e colheu informações sobre a movimentação financeira de Duda Mendonça com investigadores norte-americanos.
Os integrantes da comissão querem saber detalhes de uma conta no exterior, a Düsseldorf, na qual Duda Mendonça disse ter recebido R$ 10,5 milhões por trabalhos publicitários efetuados para a campanha do PT, em 2002. A dificuldade é que um acordo entre o Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça e as autoridades norte-americanas impede esse acesso aos dados.
Zampronha informou que os dados da Düsseldorf devem chegar ao Supremo em duas semanas. Na semana que vem, Delcídio e Serraglio querem se reunir com Joaquim Barbosa, ministro responsável pelo inquérito do mensalão no STF. "É fundamental que nós tenhamos acesso a essas informações", disse o presidente da CPI. "Até porque, num primeiro momento, as denúncias sobre a conta no exterior surgiram em um depoimento dado à CPI dos Correios."
Na manhã de hoje, Delcídio e o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), conversaram com o delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha, que preside o inquérito sobre o mensalão. Zampronha esteve recentemente em Nova York e colheu informações sobre a movimentação financeira de Duda Mendonça com investigadores norte-americanos.
Os integrantes da comissão querem saber detalhes de uma conta no exterior, a Düsseldorf, na qual Duda Mendonça disse ter recebido R$ 10,5 milhões por trabalhos publicitários efetuados para a campanha do PT, em 2002. A dificuldade é que um acordo entre o Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça e as autoridades norte-americanas impede esse acesso aos dados.
Zampronha informou que os dados da Düsseldorf devem chegar ao Supremo em duas semanas. Na semana que vem, Delcídio e Serraglio querem se reunir com Joaquim Barbosa, ministro responsável pelo inquérito do mensalão no STF. "É fundamental que nós tenhamos acesso a essas informações", disse o presidente da CPI. "Até porque, num primeiro momento, as denúncias sobre a conta no exterior surgiram em um depoimento dado à CPI dos Correios."
