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Congresso em Foco
15/6/2007 | Atualizado 16/6/2007 às 8:45
Depois de sucessivas polêmicas e adiamentos, o Palácio do Planalto confirmou para a próxima terça-feira (19), às 15h, a posse do professor Roberto Mangabeira Unger como ministro da Secretaria Especial de Planejamento Estratégico – novo nome da ainda não criada Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o presidente Lula terá uma reunião com Mangabeira hoje (15) para acertar as últimas arestas antes da posse. A assessoria da presidência, contudo, não confirma a realização do encontro.
Desde a indicação para a secretaria, Mangabeira se transformou em uma fonte de "saias-justas" para o governo. Logo depois de ser anunciado ministro – numa tentativa do presidente Lula de agradar o vice-presidente José Alencar, que é do mesmo partido do professor, o PRB – surgiram referências às críticas que Mangabeira fez à Lula durante o primeiro mandato, quando chegou a defender um impeachment.
Em seguida veio a público um processo do professor contra a Brasil Telecom pedindo o pagamento de honorários atrasados (leia mais) pelo trabalho de trustee da empresa. Na época, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, disse que ele teria que desistir da ação caso quisesse assumir o ministério. A Brasil Telecom é gerida pelos fundos de pensão Previ, do Banco do Brasil, Petrus, da Petrobras, e Funcef, da Caixa Econômica Federal.
No início de junho, Mangabeira enviou uma carta a Lula dizendo que todos os seus vínculos com a BrT foram superados ou estavam "em vias de superação imediata". Mas, em 23 de maio, ele enviou uma carta à Justiça norte-americana cogitando a possibilidade de acumular as funções de ministro e trustee.
Ontem, Mares Guia, reiterou a indicação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República de que o professor teria que desistir de sua relação com a Brasil Telecom para assumir o cargo de ministro.
"Qualquer cidadão brasileiro para ocupar o cargo de ministro tem que cumprir aquelas determinações da Comissão de Ética e uma delas é não ter nenhuma ação representativa em conselho de administração ou ser sócio gerente de nenhuma empresa por menor que seja, mesmo familiar", disse. (Carol Ferrare)
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