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Congresso em Foco
14/6/2007 | Atualizado às 21:21
O ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, confirmou hoje a indicação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República de que o professor Roberto Mangabeira Unger terá que desistir de sua relação com a Brasil Telecom para assumir o cargo de ministro da Secretaria de Planejamento Estratégico – novo nome da ainda não criada Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo.
A comissão analisou, a pedido de Mangabeira, a possibilidade de ele acumular a função de ministro com a de trustee (espécie de representante no exterior) da empresa, conforme ele aventou em carta enviada à Justiça norte-americana no último dia 23 de maio.
"Qualquer cidadão brasileiro para ocupar o cargo de ministro tem que cumprir aquelas determinações da Comissão de Ética e uma delas é não ter nenhuma ação representativa em conselho de administração ou ser sócio gerente de nenhuma empresa por menor que seja, mesmo familiar", disse Mares Guia.
Desde a indicação para a secretaria, Mangabeira se transformou em uma fonte de "saias-justas" para o governo. Logo depois de ser anunciado ministro – numa tentativa do presidente Lula de agradar o vice-presidente José Alencar, que é do mesmo partido do professor, o PRB – surgiram referências às críticas que Mangabeira fez à Lula durante o primeiro mandato, quando chegou a defender um impeachment.
Em seguida veio a público um processo do professor contra a Brasil Telecom pedindo o pagamento de honorários atrasados (leia mais). Na época, Mares Guia disse que ele teria que desistir da ação caso quisesse assumir o ministério. A Brasil Telecom é gerida pelos fundos de pensão Previ, do Banco do Brasil, Petrus, da Petrobras, e Funcef, da Caixa Econômica Federal.
No início de junho, Mangabeira enviou uma carta a Lula dizendo que todos os seus vínculos com a BrT foram superados ou estavam "em vias de superação imediata". A posse foi, então, marcada para sexta-feira (15). (Carol Ferrare)
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Milhares de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam hoje (14) o Eixo Monumental, sentido Esplanada dos Ministérios. Os trabalhadores rurais, vestidos com camisetas vermelhas e empunhando bandeiras do movimento, caminharam apenas em uma das faixas do eixo.
A passeata faz parte da programação do 5º Congresso do MST, que tem como lema “Reforma Agrária: por justiça social e soberania popular”.
De acordo com a assessoria do MST, a passeata teve quatro paradas. A primeira foi na Embaixada dos Estados Unidos, como protesto contra “a invasão de mais de 30 países”. Depois, os manifestantes seguiram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), para pedir a anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce (privatizada durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso).
Em um terceiro momento, eles foram ao Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Internacionais, protestar contra o envio de tropas brasileiras ao Haiti e contra os tratados da Organização Mundial do Comércio (OMC). Por último, eles se dirigiram à Praça dos Três Poderes, protestar contra “a lentidão do Executivo, Legislativo e Judiciário” em relação à reforma agrária. (Rodolfo Torres)
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