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Corregedoria recebe informações sobre deputado

Congresso em Foco

23/5/2007 | Atualizado às 17:24

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O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), já encaminhou para a Corregedoria da Casa as informações publicadas pela imprensa nos últimos dias que tratam do envolvimento do deputado Paulo Magalhães (DEM-BA) com a construtora Gautama, principal investigada na Operação Navalha. Gravações indicam que o parlamentar, sobrinho do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), fazia lobby para a empreiteira e teria recebido propina de R$ 20 mil.
 
Além do parlamentar, há, por enquanto, pelo menos outros dois deputados com ligações suspeitas com a Gautama: Olavo Calheiros (PMDB-AL), irmão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e José Carlos Machado (DEM-SE). O procedimento de Chinaglia será o mesmo: vai encaminhar um relatório e as informações publicadas nos últimos dias a Inocêncio Oliveira (PR-PE), corregedor da Câmara, para que ele analise.

Em conversa no cafezinho do plenário com o Congresso em Foco e mais dois veículos, Arlindo Chinaglia insistiu na cautela. Disse que é preciso analisar com calma os autos do inquérito, o que deve ser feito por ele e mais cinco ou seis líderes partidários. Ontem (22), a Casa pediu à Justiça e à Polícia Federal acesso aos autos (leia). Um dos temores é de que essas informações vazem para a imprensa. “Vamos fazer tudo com calma, com registro, carimbo e assinaturas”, adiantou.

A Câmara deve analisar os documentos primeiro, antes de qualquer decisão sobre CPI, apesar de alguns parlamentares já estarem colhendo assinaturas para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (leia mais). “É preciso diferenciar indícios de comprovação”, advertiu Chinaglia. Ele, contudo, defendeu a análise das notícias sobre os três parlamentares citados, “já que na Corregedoria eles podem se defender”.

Após esses trâmites, o passo seguinte deve ser o indiciamento (ou não) pelo Ministério Público. Há  ainda a possibilidade dos processos serem encaminhados ao Conselho de Ética da Câmara, além da investigação em uma eventual CPI.
 
Olavo e Machado

O deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL) é citado por supostamente ter facilitado a apresentação de emendas ao Orçamento destinadas à Gautama, empresa do agora conhecido Zuleido Veras e centro da investigação da Polícia Federal (PF), que desbaratou um esquema que desviava recursos públicos e fraudava licitações.

Uma das ligações interceptadas pela PF, Zuleido conversa com Maria de Fátima Palmeira, diretora  comercial da Gautama, e cita o irmão de Renan Calheiros: “O Olavinho passou aquela emenda que tem para a gente”, diz.

Já o deputado José Carlos Machado (DEM-SE) admitiu ter recebido gravatas de presente de Zuleido Veras. Quarto secretário da Mesa, o democrata Machado apresentou emendas, em 2003 e 2004, que favoreciam a Gautama. (Lucas Ferraz)

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