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Congresso em Foco
11/9/2006 | Atualizado às 11:41
Roseana Garcia, viúva do prefeito de Campinas, Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, diz que o presidente Lula não cumpriu a promessa feita a ela, em 2002, de que, se eleito, colocaria a Polícia Federal no caso.
"Ele (Lula) me falou em cima do palanque em 2002, com minha filha do lado, que, se fosse eleito presidente da República, colocaria a Polícia Federal no caso do Toninho. Até hoje nada. Nem me receber ele queria. Ele me recebeu por cinco minutos (em 2004) depois que eu levei abaixo-assinado com 53 mil assinaturas para ele em Brasília", disse a viúva, em entrevista à Folha de S. Paulo.
Toninho foi assassinado em 10 de setembro de 2001. Para a polícia, Toninho foi morto pela quadrilha do seqüestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, por atrapalhar a fuga do bando. O seqüestrador nega envolvimento no crime. A família do prefeito contesta as versões da polícia e da Promotoria para o assassinato.
"Com o Lula presidente da República e o Márcio Thomaz Bastos como ministro da Justiça, eu achei que o meu problema estava resolvido, mas foi um ledo engano", disse Roseana, lembrando que Bastos era advogado da família.
Para o irmão de Toninho, Paulo da Costa Santos, a possibilidade de o crime ter sido motivado por interesses político-econômicos nunca foi investigada com profundidade. O advogado da família, André Guimarães, considera a tese de que a quadrilha de Andinho foi responsável pelo crime "um atentado contra a inteligência média da população". "Toninho foi alvejado com três tiros. E essa tese de que ele atrapalhou a fuga é absurda porque havia diversos outros veículos na saída do shopping. Por que só o carro dele atrapalhou a fuga? Por que o terceiro tiro foi feito após a quadrilha ter ultrapassado o carro de Toninho?"
Um dos promotores do caso, Fernando Vianna, disse que todas as possibilidades para o crime foram investigadas. "A motivação continua em aberto, mas temos convicção de que foi a quadrilha de Andinho que fez os disparos", disse.
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