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Congresso em Foco
11/9/2006 | Atualizado às 9:20
Acusado de envolvimento com a máfia das ambulâncias, o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) irá fazer a sua defesa sozinho, amanhã, no Conselho de Ética do Senado. É o que informa a edição do jornal Correio Braziliense de hoje (11). Segundo a reportagem, de Leonel Rocha, o ex-ministro do governo FHC, até o momento, não apresentou nenhuma testemunha de defesa. Ele alega que não tem do que ser acusado.
Na próxima semana, o colegiado decide se Suassuna deve ou não ter o mandato cassado por quebra de decoro em razão do seu envolvimento com a empresa Planam. O relator do seu caso no Conselho, o senador Jefferson Péres (PDT-AM), quer saber, por exemplo, por que o ex-líder do PMDB no Senado apresentou emendas ao Orçamento da União para a compra de ambulâncias por prefeituras do seu estado natal, mas depois trocou os números de registros das mesmas emendas para transferir o dinheiro não mais para a Paraíba, e, sim, para prefeitos do Rio de Janeiro, onde Suassuna mora e construiu um império empresarial.
De acordo com o jornal, "a troca dos números de registro não foi acompanhada pela mudança do nome das cidades contempladas com os recursos, o que levou o Ministério da Saúde a não liberar o dinheiro". O senador Jefferson Peres ainda quer saber se foi Suassuna quem enviou vários ofícios ao Ministério da Saúde pedindo a liberação do dinheiro das emendas. Suassuna assegura que os documentos estão com as assinaturas falsificadas por seus antigos funcionários.
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